Capítulo 14

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Pessoal, esse capítulo havia sido perdido, então precisei reescrevê-lo, como a estória original tem mais de uma ano, pode haver alguma diferença na forma de escrita ou alguma falha nessa "emenda" que precisei fazer. Considerem esse fato, por favor.

Obrigada e boa leitura!

§§

Hidan aguardava ansioso pela chegada de Deidara. Sobre sua mesa, vários pacotes de narcóticos vindos da carga de Madara. A maior parte já tinha sido despachada para ser comercializada em Konoha e em outros países, mas ele fez questão de ficar com um pouco perto de sua vista para se lembrar do seu feito vitorioso.

Já tinha ouvido pelo rádio da polícia que a rua em frente à UsiUchiha estava interditada e havia muitos feridos, mas ele queria ouvir da boca do comparsa todos os detalhes sobre o sucesso da operação. Estava inquieto e feliz, soltava gargalhadas estridentes e falava sozinho sobre a sensação esfuziante de mandar o filho do outro pro inferno.

Deidara entrou no escritório, Hidan saiu de onde estava e veio ficar em pé perto do recém chegado. Brincava com uma faca militar nas mãos, parecida com a faca que o Rambo usava naquele filme.

Deidara jogou uma mochila enorme no chão e pareceu impaciente a ponto de virar os olhos quando o outro perguntou como havia sido a operação.

— Que cara de bosta é essa, Deidara?

— Cara de bosta mesmo. Deu tudo errado, o desgraçado não morreu.

— Como não? Ouvi no rádio que a pessoa que estava no carro tinha passado dessa pra melhor! — Hidan exclamou, indignado.

— E passou mesmo, mas não era o filhote de Uchiha. — Deidara sentou numa cadeira e começou a tirar os coturnos. — Essas porras de sapatos estão me matando.

— Você não trabalhou direito, cara! E agora? — Hidan enlouqueceu. — Caralho de buceta! O que vou falar pro idiota do Zabuza? Que merda! Que mer-da! — gritava e babava andando sem parar pela sala.

— Eu não sei que porra aconteceu, ele ia pegar o carro, mas na última hora apareceu um diacho de um motorista!

— Caralho, Deidara!

— Vamos ter que pegar ele, não sei como, porque agora o velho vai ficar em cima, vai ser o maior trampo chegar perto dele.

— Onde tá esse filho de uma cadela? — perguntou Hidan.

— Não sei Hidan, saí de lá e vim direto.

— O Zabuza vai cobrar! Daqui a pouco vai tá batendo aqui.

— Esse merda não tem moral pra reclamar, não consegue resolver as paradas sozinho! — Deidara começou a passar anti séptico em um corte que fez no braço na hora da correria da explosão.

— Então vai! Descobre onde tá o moleque e "vamo" agilizar.

— Deve tá no hospital né? Não morreu, mas ficou todo fudido. — disse Deidara com cara de dor.

— Hummm, ótimo, que hospital? Descobre, Deidara, a gente pega ele lá. — Hidan sorriu com um brilho maquiavélico e esperançoso no olhar.

— Tá, isso não vai ser difícil, temos informantes em todos os hospitais de Konoha, mas quem vai fazer o trabalho?

— Você não pode fazer? — perguntou Hidan.

— Quer que eu exploda um hospital, cara?!

— A Konan! Aquela vadia pode entrar de enfermeira e injetar um veneno no infeliz. — Hidan riu pra caramba com sua própria ideia. — Tô brincando, mas ela é boa nisso.

Quando Surge um DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora