Quando Surge um Desejo

Capítulo 28

Sakura escutou barulhos no banheiro da suíte, com os olhos embaçados de sono esticou a mão e agarrou o relógio de pulso de Madara que estava sobre o móvel de cabeceira, já tinha amanhecido, eram oito horas da manhã. Ela se levantou e foi até o banheiro que estava com a porta entreaberta. Pelo vão, espiou o Uchiha, que estava só de toalha na cintura e os cabelos molhados penteados para trás, ele se olhava no espelho e fazia a barba à moda antiga, com creme e navalha. Como era lindo. Uma afronta aquela gostosura toda se olhando no espelho, o abdômen definido, o peitoral perfeito e os braços fortes com todos os músculos em seus devidos lugares. Sakura abriu a porta e se encostou no batente, ficou o admirando com um sorriso desavergonhado.

— Oi.

— Oi minha flor, já acordou? Por que não dorme mais? — Perguntou, enquanto deslizava a navalha com cuidado pelo queixo. Ela andou até ele e tirou a navalha da sua mão e fez ele se virar para ela.

— Confia em mim? — Perguntou, olhando para ele com seus grandes olhos verdes.

— Claro que confio — Madara respondeu. Sakura mergulhou a navalha suja de creme na água represada dentro da pia, sacudiu para tirar o excesso e a aproximou do rosto do homem, que se apoiou com as mãos no balcão para ficar numa altura mais compatível com a de Sakura. Ela passou devagar a navalha no rosto do Uchiha, raspando a barba no local em que ainda tinha creme intacto. Repetiu o processo mais algumas vezes. Madara a observava. Os movimentos precisos dela o deixavam admirado. Ele nem ao menos conseguia entender como ela era capaz de deixá-lo tão completamente entregue, não se lembrava de já ter sentido algo assim por outra mulher. Nenhum dos dois falava. Sakura se dedicava minuciosamente ao trabalho, deixava o rosto de Madara liso e perfeito.

— Aposto que não sabia que eu levava jeito com a navalha. — Sorriu elevando o olhar para alcançar os olhos do seu homem.

— Com certeza não. — Sakura colocou a navalha sobre a pia e beijou Madara com desejo. Ele estava cada vez mais maravilhado com aquela doçura misturada com sedução que Sakura tinha. Ela era ao mesmo tempo meiga e devassa sem ser vulgar, tinha um controle sobre algumas coisas e uma inocência em outras, era encantadora. Sentiu seu coração disparar com os lábios dela dominando sua boca sensualmente.

— Você vai sair? — perguntou, fazendo um biquinho triste.

— Vou pra empresa — murmurou e virou Sakura de costas para ele, a encostou no gabinete da pia e ela o olhou através do espelho. Ele colocou o queixo sobre seu ombro e enfiou a mão por debaixo da camiseta, segurou o seu seio e, enquanto o massageava, chupava o seu pescoço.

Sakura, olhando pra ele, deu um sorrisinho malicioso, rebolou aquela bunda no pau do Uchiha, que já estava mais duro do que tudo.

Madara se afastou e abaixou um pouco para olhar a bunda redonda de Sakura, levantou sua camiseta e tirou sua calcinha.

— Que bunda linda... tá tentando me enlouquecer e tá conseguindo! — Segurou aquelas nádegas e, suspirando, abriu as duas bandas. Se levantou e segurou a cintura da garota fazendo ela empinar o rabo para trás.

Ele via seu reflexo e os cabelos rosados caindo sobre as costas, ela era tão sexy. E então Sakura sentiu. Foi uma estocada tão funda que ela chegou a ir para frente, parecia que queria parti-la em duas. Sakura viu o rosto de Madara rindo atrás dela, uma risada malígna com aqueles dentes de predador grudados no cangote da presa, que no caso, era ela.

— Tá gostando, amor? — Sakura perguntou retoricamente e deu uma rebolada empinando mais a bunda. Madara enlouqueceu, enfiou o dedão na boca de Sakura. Comia-a com os olhos através do espelho. Começou a estocar como um louco.