Pequenas histórias antológicas com a cantora e compositora norte-americana, Taylor Swift, criadas por mim.
"Eu tento mas nunca me lembro do que eu era antes de você." - Nota de Voz 8, Jão.
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Taylor sabia que você tinha problemas com sua família, mas era a primeira vez que foi pior. A primeira vez que ela viu você ter uma crise de ansiedade, e a primeira vez que você chorou abraçada nela. A loira não entendia como duas pessoas que eram feitas para amarem e acolherem seus filhos simplesmente os deixam mentalmente machucados. Na maioria das vezes, fisicamente machucados.
― Eu nem sei o que eu fiz dessa vez, Tay. Eu fui bem na escola, ajudo com as coisas em casa, cuido dos meus irmãos. Mas não é o suficiente, nunca é o suficiente. E eu estou tão, tão cansada. ― Doía para ela ver sua namorada sofrendo daquele jeito e ela não poder fazer nada.
― Você não vai voltar mais. ― S/n a encarou, ela não podia. Tinha seus irmãos para cuidar, a garota não deixaria eles as custas de seus pais. ― Amor.
― Eu não posso! Eu não posso deixar eles lá, não posso falhar com eles. ― Taylor viu nos olhos de S/n o quão sufocada ela parecia, estralava os dedos e mordia a parte interna de sua bochecha.
― Olha pra mim. ― S/n imediatamente se acalma quando sente as mãos de sua namorada em seu rosto. ― Vou pedir para os meus pais se eles deixam você vir aqui todos os dias, vai fazer você sentir melhor?
― Eu te amo. ― Taylor deixa um selinho nos lábios de S/n, a abraçando novamente. ― Ei, como você se sentiria se eu escrevesse músicas sobre você?
― Bem, desde que forem felizes eu gosto da idéia. ― A loira se sentiu aliviada, ela já tinha escrito músicas sobre a mais velha, mas agora tinha a aprovação dela. Então elas iriam para seu primeiro álbum.
― Preciso te falar uma coisa. ― S/n se ajeita na cama, olhando seriamente para Taylor. ― Fechei contrato com uma gravadora, meu álbum tá vindo!
― Meu Deus, amor! Isso é incrível! Parabéns loirinha. ― Dava pra ver que S/n estava genuinamente feliz por sua namorada, seus olhos estavam brilhantes novamente.
Taylor estava agoniada pela demora de sua namorada, era seu aniversário de 18 anos e a única pessoa que não tinha aparecido era S/n. E sua namorada nunca havia sumido sem dizer nada por um dia inteiro antes.
― Oh Meu Deus. ― Ouviu sua mãe dizer, então desceu as escadas rápido, encontrando S/n no sofá, marcas roxas em seu rosto, braços e barriga. ― Querida, leve S/n para o seu quarto e deite ela na cama. Ela precisa de repouso. Eu vou pegar comprimidos para dor.
― O que aconteceu, amor? Fala comigo. ― Seu nariz sangrava, ela não parecia muito consciente.
― M-meus.. pais. ― Taylor imediatamente se preocupou, ela queria muito proteger a garota de toda a merda que ela vivia, mas S/n se recusava a sair de sua casa.
Taylor ajudou ela a se levantar, levando a garota para seu quarto, assim como sua mãe havia pedido.
― Você não pode mais voltar para a casa dos seus pais, okay? ― S/n concorda, mesmo sem forças e quase apagando. Ela estava cansada daquilo, da vida horrível que tinha. Queria só ficar com Taylor.
