me matando.
é para todos vocês, meus enteados :)
Taylor te teve quando ela tinha 19 anos, e o pai não era famoso, um cara que não teve a coragem de ficar, então ela era mãe solteira por 15 anos. E meu deus, como doía para ela te ver crescer, como ela foi de passar noites acordada porque você se recusava a dormir no berço, você tinha que estar mais perto dela possível. Para, agora, você reclamando sobre como o ensino médio era horrível.Ela lembrava dela mesma com a sua idade, reclamando da mesma coisa, a maldita matemática. Como dizem, tal mãe, tal filha não é? Enfim, ela se sentia cada vez mais triste ao ver você crescendo tão rápido. Ela te apoiou quando você se assumiu para ela, e quando a contou sobre a pessoa que você estava gostando.
Mas ela se sentia terrível por odiar que você estava crescendo, ela odiava o fato de você estar escapando entre os dedos dela, você não notou, obviamente. Sua mãe não era muito de falar sobre os sentimentos ruins dela, não queria te pressionar. Mas uma noite, você escutou ela chorar, você estava a caminho do banheiro, quando soluços invadiram seus ouvidos. Você se sentiu horrível, não notando o quão triste ela estava.
Você bateu na porta do quarto, e imediatamente os barulhos pararam, sua mãe abriu a porta e você viu, os olhos azuis vermelhos e o rosto molhado.
― Mãe, o que aconteceu? ― Você a abraçou, rodeando a cintura dela com os braços. E foi aí que Taylor desabou, te vendo quase do tamanho dela. Ela se lembrava quando conseguia te pegar no colo. ― Não chora, por favor, ou eu choro junto.
― Meu amor. ― Taylor soluça contra os seus cabelos, você acaricia as costas dela, tentando a acalmar. ― Eu não quero te perder.
― O que? ― Você olha para a sua mãe atentamente, e percebe o que ela está sentindo, ela está com medo de você ir embora e esquecê-la. ― Mamãe. ― E ali estava, o apelido que você não a chamava desde os seus 10 anos, e como ela sentia falta.
― Você tá crescendo tão rápido. ― Taylor diz com a voz embargada. ― E se você não ligar pra mim mais?
― Mãe. ― Você a abraça novamente. ― Você é a pessoa que eu mais amo na vida, eu nunca te deixaria. Me desculpa por ter menos tempo pra você, é realmente coisa da escola mesmo. ― Ela beija a sua testa. ― Eu juro, eu não queria que você se sentisse assim. ― Você começa a chorar, escondendo o rosto no pescoço dela.
― Tá tudo bem, meu amor. ― Taylor sussurra, acariciando seus cabelos. ― Eu entendo. Mas é que eu me sinto tão.. insegura com isso, sabe? E se um dia você decidir ir e não voltar mais?
― Eu sempre vou voltar, é a minha casa. ― Ela entendeu que você estava se referindo a ela. ― É onde eu sempre posso voltar, não é? ― Taylor acena com a cabeça, e sorri levemente. ― Eu nunca vou te deixar, mãe.
― Eu tô me sentindo do mesmo jeito de quando escrevi Never Grow Up. ― Ela disse, limpando as lágrimas.
― Eu posso ter 30 anos e ainda vou ser o seu bebê, mãe. ― S/n diz rindo, abraçando Taylor novamente.
― Oh, querida. Nunca cresça. ― Taylor sussurra, oh darling don't you ever grow up.
― Eu prometo, mãe. ― S/n diz com os olhos fechados.
foi pra tu writerspeares
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imagines, Taylor Swift.
FanfictionPequenas histórias antológicas com a cantora e compositora norte-americana, Taylor Swift, criadas por mim. "Eu tento mas nunca me lembro do que eu era antes de você." - Nota de Voz 8, Jão.