Minha Perdição

Capítulo 67

• Laura Campos •

Respirei um pouco mais aliviada com a mensagem do Renan mas só iria acreditar que ela está 100% bem, quando o vir em minha frente.

O dia de hoje foi uma tortura, tentei ao máximo dar atenção aos meus pequenos gênios na parte da tarde mas foi bem difícil.

No final do dia, peguei meu filho e passei em casa, só pegando algumas coisas pra gente e então viemos pra casa do Renan.

Ou melhor dizendo, nossa casa.

Eu estava a ponto de surtar, então como tinha a chave comigo, decidi vir pra cá e ocupar um pouco a mente com meu bebê.

Porém assim que ele dormiu, a angústia veio mais forte ainda.

Levantei rápido do sofá quando ouvi o barulho do portão automático sendo aberto e corri pra fora.

O Renan mal estacionou o carro e desceu, e eu u já me via indo de sua direção a passos rápidos.

Pulei nele e finalmente me deixei chorar, tendo seus braços em volta do meu corpo.

- Tá tudo bem minha vida. - Ele disse no meu ouvido e afundou o rosto em meu pescoço.

Senti ele inspirar meu cheiro com força e o apertei ainda mais com as pernas e braços a sua volta.

Beijei seu pescoço com carinho e solucei, sentindo meu peito finalmente se aliviar daquele aperto ruim.

Me afastei um pouco do seu pescoço e segurei seu rosto entre minhas mãos trêmulas.

Olhei em seus olhos e então juntei nossos lábios em um selinho longo, sentindo ele andar pra dentro de casa comigo em seus braços.

Deixei vários beijos por seu rosto, não me importando se ele estava sujo ou não.

- Amor. - Ele riu todo dengoso e sorri boba, me agarrando nele mais uma vez.

- Vamos pro banho, não quero te soltar. - Disse baixinho em seu ouvido, com lágrimas ainda banhando meu rosto e assim ele fez.

Caminhou comigo grudada em si, escada a cima e entrou em nosso quarto.

Só desci do seu colo quando tivemos que nos despir e liguei a água do chuveiro, prendendo meu cabelo em um coque logo em seguida.

Sorri quando ele me abraçou por trás e entramos juntos no box.

Ele fechou a porta e me virou de frente pra si, me afastei um pouco para o olhar por inteiro e passei as mãos em seu peito.

Ele está bem e está aqui.

Olhei em seus olhos, suspirando de alívio e vi seu olhar brilhando em minha direção.

- Eu te amo Laura. - Ele disse enlaçando os braços na minha cintura e me puxando pra perto.

Ofeguei surpresa com a declaração e levei as mãos ao seu rosto, o puxando pra mim com lágrimas banhando meus olhos novamente.

- Eu te amo meu preto, muito mesmo. - Disse baixinho e sorri boba quando ele tomou minha boca em um beijo apaixonado.

Passei meus braços por seu pescoço e deixei meus lábios se moverem junto aos seus, em uma sincronia perfeita.

Suas mãos grandes se encheram na carne macia do meu quadril e suspirei.

Eu amo essa pegada dele.

Aos poucos nos afastamos entre selinhos e enfim iniciamos nosso banho, com calma e cheio de toques bobos.

Quando enfim saímos do banho, só vesti uma calcinha e ele uma samba canção.

Mesmo ele reclamando, fiz o Renan ir jantar a comida que deixei pronta e logo após ele voltou pro quarto.

- Fui dar um beijo no nosso moleque. - Ele disse enquanto apagava a luz e vinha pra cama, ostentando um sorriso lindo no rosto.

Meu Deus, sou muito apaixonada nesse homem.

Sorri boba com o jeito que ele se referiu ao Kevin e grudei nossos corpos, embaixo da coberta.

- Ele sentiu sua falta. - Disse baixinho e beijei sua testa, sentindo seu rosto ir diretamente para entre meus seios.

- Amanhã tenho o dia de folga, posso ficar com ele? Quero ir na minha mãe. - Perguntou baixo e deixou leves beijos por meus seios.

- Pode amor. - Segurei um dos meus seios e levei o mesmo até sua boca, ouvindo seu suspiro aliviado quando sentiu o leite sair.

Fiz um carinho em seu cabelo e passei a perna por sua cintura.

O Renan como sempre mamou no meu peito só um pouco e então afundou o rosto entre meus montes fartou, respirando fundo.

- Te amo minha gostosa. - Ele disse, deslizando a mão por minhas costas nua até minha bunda.

- Te amo preto. - Falei baixinho e continuei a fazer carinho em seu cabelo, enquanto sentia sua respiração se acalmar aos poucos.

Beijei sua testa uma última vez e me aconcheguei mais com seu corpo grande junto ao meu.

Não sei o que seria de mim se eu tivesse perdido meu bebezão.

Aos poucos o sono foi me consumindo e me deixei ser vencida pelo cansaço emocional do dia.

Cai no sono que nem vi, só relaxei e me entreguei a ele.

...