Capítulo 32

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• Renan Garcia •

- Vamos loira. - Sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço cheiroso enquanto ela resmungava manhosa.

- Amanha temos que acordar cedo Renan e não tô vestida pra isso. - Ela disse deslizando as mãos pelo meu pescoço.

Tô tentando convencer ela a ir jantar comigo, sua mãe já disse que fica com as crianças mas ela ainda sim está relutante.

- A gente passa no drive do McDonald's e vai lá pra casa se esse for o caso. - Deslizei minhas mãos por seu corpo e enchi ambas em sua bunda grande.

Não, não estou pegando ela desse jeito pra todo mundo ver, viemos juntos até o banheiro do parque e na saída coloquei ela contra uma árvore mais escondida.

- Mas amanhã trabalhamos cedo e tem as crianças. - Ela disse baixinho com a cabeça tombada pro lado, desci meus lábios por seu pescoço e chupei sua pele com vontade.

- A gente janta, eu te faço gozar e vamos pra sua casa. - Falei baixo e mordi seu ombro. - Levo as coisas do Isaac e meu uniforme pra lá e amanhã de manhã saímos juntos. - Apertei sua bunda com mais força e ela gemeu manhosa.

- Vamos pra sua casa só pra transar? - Ela perguntou e eu ri de leve em seu ouvido.

- Sim. - Falei direto e ela cravou as unhas na minha nuca.

Até por que transar na casa dela com as crianças e a mãe dela lá, não é nada legal. Ainda não me sinto confortável pra isso.

- Vai dormir agarrado comigo depois? - Perguntou toda manhosa e roçou os lábios na minha orelha.

- Vou, com a cara enfiada nesses peitoes gostosos. - Falei rouco já imaginando eles na minha cara.

- Seu safado. - Ela riu e me empurrou.

Ri me afastando um pouco mas voltei a abraçar sua cintura.

- Eai? Topa? Podemos até ir mais cedo pra voltarmos mais cedo. - Falei e umedeci meus lábios, olhando em seus olhos azuis.

- E a roupa pro Isaac tomar banho? - Ela perguntou e deslizou as mãos por meu peito ainda nu.

- Tenho uma bolsa no carro pra emergências. - Sorri de lado e ela riu, assentindo.

- Então vamos, mas direto pra sua casa e daí a gente pede delivery depois. - Ela disse e lambeu o lábio inferior.

- Você quem manda. - Dei um tapa em sua bunda farta e ela pulou de susto.

Selei nossos lábios uma última vez e entrelacei nossos dedos, caminhando juntos até onde o pessoal estava em seguida.

- Eai? - A mãe dela perguntou sorrindo e eu assenti.

- Vou pegar a bolsa com algumas roupa do Isaac que tenho no carro e a senhora leva, mais tarde vamos pra lá daí. - Falei e abracei e loira por trás, que sorria tímida.

- Vou dormir no Kevin e na vovó Letícia? - Meu filho perguntou feliz e eu ri.

- Vai, mas tem que se comportar, mais tarde o pai vai pra lá e amanhã cedo vamos todos juntos pra escola. - Falei e meu filho correu abraçar minhas pernas.

Me afastei da Laura e peguei ele no colo.

- Eu prometo me comportar papai. - Ele disse me abraçando pelo pescoço, agora.

- Sei que vai. - Beijei sua cabeça e então me abaixei, pegando o Kevin que veio da perto, com o outro braço.

- Vamos dormir com a vovózinha. - O pequeno falou e rimos.

Fofo pra caralho.

Vi que eles já guardavam as coisas e logo que terminaram, seguimos para os carros.

O Caleb ia levando o afilhado mais novo no colo, que dormia com a cabeça em seu ombro.

Ajudei a mãe da Laura a colocar o pequeno na cadeirinha e então deixei meu filho no chão.

Peguei sua cadeirinha e a bolsa no meu carro , arrumando em seguida ao lado da do Kevin.

Logo ele entrou e passou o cinto no próprio corpo.

Beijei a cabeça de ambos e entreguei a bolsa pra Dona Letícia.

- Qualquer coisa me liga mãe. - A loira disse a abraçando e então nós despedimos do restante também.

Abracei a cintura da Laura por trás e levei ela até meu carro.

- Agora é só nós dois, gostosa. - Falei em seu ouvido e ela riu, se arrepiando toda.

Abri a porta do passageiro pra ela e fiquei a olhando entrar e passar o cinto no corpo.

Sorri de lado e fechei a porta, antes de ir até o outro lado e entrar no banco do motorista.

A mão dela veio pra minha perna e eu coloquei meu cinto, já dando partida no carro.

- Da outra vez eu não entrei na sua casa. - Ela disse e a olhei de relance, vendo ela morder a ponta da unha.

Coloquei minha mão sob a sua e fiz um carinho nas costas dos seus dedos.

- Vai conhecer minha humilde residência então. - Sorri de canto e ela virou a mão, entrelaçando nossos dedos.

- Achei ela bem bonita por fora. - Ela sorriu e notei que me olhava.

- Financiada em milhões de vezes. - Ri de leve e ela me acompanhou.

- Meu sonho ter minha própria casa, sabe? Meu jardim, minha horta. - Ela disse e parei o carro no semáforo.

- Quando a gente casar, deixo tu fazer uma horta. - Pisquei pra ela, arrancando um riso alto e verdadeiro da mesma.

- Meu Deus como é bobo. - Me deu um tapa leve no braço com a mão livre e eu sorri de lado.

- Vai achando que eu tô brincando, quando estiver entrando na igreja vestida de noiva tu vai lembrar desse momento. - Falei e ela mordeu o lábio, ainda rindo mas agora baixinho.

A Laura não falou mais nada, só ficou me olhando enquanto eu voltava a dirigir até minha casa, com nossas mãos entrelaçadas no meu colo.

...

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