Nós Braços do Juiz

CAPÍTULO TRÊS

BENJAMIM.

Estou empolgado para o jogo, será que o Real Madrid ganha de novo a competição Ben?

Tem grandes chances irmão, agora vamos logo ou perderemos o início da partida. Acelero ele é estamos saindo e vejo que ele está sem o boné.

Ei cadê seu boné? Vai buscá-lo para ficarmos iguais te espero na calçada . Ele concorda e entra em casa de novo, passa alguns minutos e vejo que ele está demorando, quando vou no sentido do portão de casa atrás dele o vejo passar por mim chorando e tento puxá-lo, mas e tudo rápido ele corre e o carro pega ele lhe arremessando para o outro lado da rua.
LUCCAAAAAAAA.

—Benjamim, acorda foi só um pesadelo.— Lorena fala ao meu lado tocando meus cabelos, abro olhos e respiro fundo estou suando me levanto e vou até o banheiro me tranco lá.

E permito que as lágrimas caem e choro pelo irmão tantos anos já se passaram mais a dor e a mesma não pude salvá-lo e nunca o terei de volta.

—Você quer que eu a deixe em casa? —Pergunto para minha noiva em quanto tomamos café.

—Não precisa eu vou ir encontra a Clara,  vamos fazer compras.— Diz animada e só concordo , depois que terminamos me despeço dela com um selinho e seguimos para direções opostas

Chego no gabinete e comprimento a Suzana, que me passa alguns casos para avaliar e lhe peço que me traga um café. Hoje o dia vai ser pesado olha só essa pilha de processos, mais vamos lá nada de moleza preciso do meu assistente de volta logo, Suzana me ajuda mais não como Caio.

Meu telefone toca e atendo sem ver quem é.

—Oi Ben está podendo falar ou atrapalho?— Martina minha prima, pergunta animada.

—Pode falar, vou começar a trabalhar agora mais me diz o que quer ?

—Sábado vamos há uma boate e só aceito sim como resposta. —Pequena espertinha.

—E por que você não chama o seu irmão?

—Ele vai, porém grudado com a aquela sem sal da Cecília que ele chama de namorada, mais pra mim não passa de uma golpista.

—Não julgue mal as pessoas Martina ela pode não ser isso. —A repreendo

—Me poupe Ben só quem não enxerga isso e o Rafael, mais não quero falar sobre isso.

—Tudo bem mais só dessa vez, e nada de beber muito ou falo para o meu tio te mandar para um convento.

—Credo, obrigada te amo, tchau.

—Tchau.

Só ela mesmo para me fazer sair de casa no sábado a noite, Lorena provavelmente vai para vinícola e só vamos nos ver em duas semanas.
Já passou da hora do almoço mais nem me atentei a isso, só percebo quando Suzana,  entra na minha sala com o Noah e franzo o cenho o que esse cara faz aqui?

—Desculpe senhor mais ele disse que é seu amigo e como falei que não tinha almoçado ainda...

Ele há enterrompe.

—Eu falei que iria almoçar com você, estava com saudades sabia. —Vem até mim e me abraça, que cara chato eu mereço.

—Esta tudo bem Suzana, obrigado e pode ser retirar.— Ela sai e encaro o homem a minha frente.

—Chegou quando?

—Ontem, estou te atrapalhando ?

—Está, mais agora vou almoçar e depois você vai dar um fora daqui.

—Nossa sempre tão amável vossa excelência. —Coloca a mão no peito fingindo drama.

Conversamos por um tempo e ele fala que veio a cidade resolver problemas da empresa da família que tem aqui, comento com ele sobre a boate sábado e ele fala que vai, quando o Noah vai embora falo com a Lorena e com o meu tio e volto ao trabalho.

     
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A semana está acabando e acho ótimo por que não aguento mais avaliar tantos processos, foi só isso durante toda a semana. O lado bom foi não ter visto a Yolanda que sempre suga as minhas energias, ainda mais depois do pesadelo que tive eles estão se tornando mais frequentes, acho que meu tio tem razão devo procurar ajuda profissional.

Escuto uma batida na porta e peço que entre o meu primo passa por ela vem até mim e nos cumprimentamos.

—A que devo a honra da visita senhor CEO? —Pergunto quando aperto sua mão e ele se senta à minha frente.

—Sabe aquele terreno que estávamos procurando, para fazer o orfanato para as crianças?  Acho que encontrei no caso a tia Yolanda.

—O que a minha mãe tem a ver com isso ?  Ela nunca se importa com nada e nem ninguém, que não seja ela mesma.

—Fiquei surpreso também ela me contou que o lugar é bem grande e perfeito para o que queremos.— Diz animado.

—Não sei, investiga isso direito provavelmente tem o dono.

— Eu sei a tia Yolanda, pediu que o Carlos fosse até lá. Você vai me ajudar nessa né?

—Pode contar comigo tem muitas crianças e adolescentes que precisam de proteção, vamos fazer dar certo.— Ele sorri falamos mais um pouco das ideias e vamos por em prática assim que tivermos o local.

Rafael se despede de mim e fala que vai encontra a Cecília, e penso no que a Martina disse mas isso não é problema meu.