CAPÍTULO TREZE

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BENJAMIM

Saio da casa dos meus tios, por que não tenho condições de falar com ninguém eu já estou acostumando ela sempre me culpa sempre faz de tudo para que me desprezar e pisar em mim, o problema é que dói não deveria me importar mais só que é impossível.

Pedi pra que meu primo deixasse Dayane em casa, não tinha condições de ficar com ela naquele momento. E vim para o único lugar que onde me acalma nessas horas. Estou sem seguranças porém não me importo com isso, desço do carro e vou até o túmulo do Lucca, me sento na grama verde e olho sua foto na lápide ele só tinha 12 anos, tinha um futuro e uma vida inteira mais foi ceifada de maneira trágica.

—Desculpe vir aqui só para falar dos meus problemas, mais e que a dona Yolanda não dá brecha.— Permito que as lágrimas caem, e só penso em como seria diferente se ele tivesse aqui. — E hoje não foi diferente sabe, eu queria que ela não tivesse tanto ódio de mim, mais tenho que entender de uma vez por todas que isso nunca vai mudar.

Alguns minutos depois. Percebo que alguém se senta ao meu lado e quando olho Dayane me encara com um sorriso e os olhos azuis brilhando; como ela conseguiu convencer o Rafa a trazê-la aqui ?

—Desculpe, eu sei que você queria ficar sozinho, contudo eu não consegui fazer isso. —Diz meio receosa.

—Como conseguiu convencer o Rafael? Estou surpreso que ele tenha concordado.

—Eu só chamei ele de bundão. —Da de ombros, e eu dou uma gargalhada sem consegui me conter.

—Não acredito que perdi isso, imagina a cara dele.

—Ele xingou e disse que eu sou muito persuasiva e que se a Bella for igual você está ferrado.—Diz meio contida.— Mais a Isabella e pior. — Sorri de lado.

—Então, tenho que começar treinar minhas habilidades em relação a isso.— Coloco uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha.

—Lucca era um garoto muito bonito, sinto muito pelo o que aconteceu.— Olha pra lápide e toca a foto dele.

—Ele era especial alegre, determinado e que sempre via o lado bom de tudo.— Engulo um bolo que forma da garganta Dayane deita a cabeça em meu ombro.

—Você não teve culpa pelo o que aconteceu, e sua mãe não tinha o direito de falar daquela forma.

—Eu me sinto culpado ele voltou pra casa para buscar o boné e voltou correndo, não tive tempo de pará-lo e o carro o pegou em cheio foi horrível.

—Foi um acidente Benjamim, isso não estava no seu controle e você também era só um menino. — Chora e eu aperto contra mim.

—Só que é impossível, não me sentir culpado.

—Mas não precisa ser assim, você já sofreu de mais, o Rafael me contou.— Levanta a cabeça e faz um carinho em meu rosto. — Você acha que o Lucca ficaria feliz em saber que sofre tanto ? Se ele te amava jamais iria querer isso.

—E só difícil.

—Imagino que seja, mais você esta vivo e tem que viver por você, pelo Lucca e pelas pessoas que te amam.

—Você e um anjo sabia.— Ela só balança a cabeça. — É sim Lucca ela é maravilhosa, mas também e difícil de conquistar. —Resolvo descontrair.

—E quem e Lorena?

—Minha ex noiva. —Day levanta as sobrancelhas. —Confesso que foi precipitado ter pedido ela em casamento. Porém ela me contou que esta apaixonada por outro e terminamos.

—Então ela traiu você? —Pergunta chocada.

—Ela falou que não, é eu acredito, pois ela falou que seu pai jamais iria aceitar os dois. Lorena se afastou do rapaz. Provavelmente deve ser algum empregado da vinícola.

—Se eles se amam, o pai dela tinha apenas que aceitar. Mas quando me beijou pela primeira vez, vocês já tinham terminado?

—Sim, nunca trai ela e nem usaria você para isso. —Sorri aliviada.

Ficamos mais uns minutos até que fomos embora, foi bom ela ter vindo me senti melhor depois de conversarmos.

Estaciono em frente a sua casa e ela me pergunta se quero jantar e resolvi aceitar, assim que entro comprimento seus pais e a baixinha que fica feliz em me ver.

— Legal que vai jantar com a gente. —Ela volta a jogar com o avô, que fala não ter mais graça por que ela sempre ganha.

—Então senhor Ângelo, posso ver se consigo acabar com a supremacia da nossa geniazinha?

—Por favor. —Me sento ao seu lado e ela começa bem porém, consigo reverter e acabo ganhando em um melhor de três.

—Vejo que tenho um adversário a altura.—Sorri eu pego ela no colo e faço cócegas, ela pede apara mim parar e assinto.

—Muito bem, vamos lavar as mãos o jantar está pronto. —Dayane fala e prestamos continência e ela ri.

Depois do jantar. Fiquei mais um pouco conversando com eles e descubro que a Isabella, tem medo do escuro e sempre dorme com a luz do abajur ligada. Me despeço deles e Dayane me acompanha até o carro.

—Obrigado por não ter me deixado sozinho.

—Não precisa agradecer, jamais deixaria. Nos conhecemos a pouco tempo mais tenho um carinho muito grande por você.

—E eu tenho pela senhorita e pela baixinha.

Ela me abraça e eu seguro sua nuca beijo seus lábios com urgência a fazendo gemer, minha língua invade sua boca e ela corresponde com a mesma avidez sugando a minha com a mesma fome. Meu corpo fica mais quente e meu pau sedento por ela mesmo sabendo que preciso ir devagar.

Dou um selinho ao encerrar o beijo e seus lábios estão inchados, toco neles com meus dedos e ela ofega, dou um mais um beijo e me despeço dela. Essa mulher vai acabar comigo.

Assim que chego em casa vou direto para o banho, e quando termino uso apenas uma calça do pijama e me deito.

Loira: Boa noite, se precisar e só me ligar. Beijo.

Sorrio antes de responder.

Benjamim: Boa noite, e sonhe comigo.

Loira: Talvez aconteça, Meritíssimo.

Merda acho que se ela falasse isso no meu ouvido eu gozaria. O que comprova que preciso matar a minha fome dela e logo.

Nós Braços do Juiz Onde histórias criam vida. Descubra agora