Capítulo 3

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Sonho:
A porta da cozinha abria sozinha, um homem alto e músculo com seu belíssimo cabelo preto entrava na casa da nova vizinha. Os seus olhos carregavam desejo e sua boca sussurrava seu nome.
_Quero te chupar! – disse lentamente.

De repente ele puxou ela pelo braço e a jogou no sofá, se abaixou e abriu suas pernas. Júlia ainda não tinha visto o rosto do tal tarado, foi então que ela acendeu o abajur da sala: era o William. O vizinho implorava para tê-la naquele exato momento, suado e sedento de desejo reprimido.

Ela gemeu inconscientemente, pois por mais que negasse queria foder com aquele homem até que sua buceta saísse do seu corpo e implorasse por uma pausa. Ninguém resiste a tanto tempo com uma boca destruidora de clitóris.
_Por favor, me coma – sussurrou.

Só foi preciso essas palavras para que ele enfiasse a cara no meio das pernas dela.

•••


A cara de Júlia estava amassada: havia dormido em cima da mesa após ter montado o armário. A noite começava a chegar, o vento frio entrava pelas janelas. O dia havia sido pesado: arrumou cada móvel e deixou tudo ao seu agrado. E como a vida não ajuda muito, o óleo estourou, e mesmo tendo pedido para o Antony para não colocar a sacola de comida junto com o saco de roupa, coisa que nem adiantou avisar, ele juntou ambos. Resultado: no dia seguinte teria que lavar uma bilha de roupas. Mas seria num domingo e isso não lhe custaria um dia de faxina, pois diferente das suas colegas ela optava por não trabalhar em um domingo.

Outra coisa que não poderia esquecer era o fato de ter passado a vergonha de tentar atacar o vizinho com uma vassoura, mas o erro tinha partido do Antony que não havia dito que havia pedido para William limpar o quintal. Assim a vergonha foi logo cedo. Diante disso, Júlia não saiu mais de casa naquele dia. E o seu amigo havia feito uma viagem de última hora a deixando na dúvida "o devo fazer?"

Cansada demais, Júlia pediu um food, o prato seria dois X tudo para matar sua fome e para beber escolher uma Coca-Cola. Por incrível que pareça o pedido chegou rápido e ela pode devorar e saciar o vazio da sua barriga.

Sem que esperava-se lembrou que da vergonha de logo cedo e em seguida do sonho, realmente ela havia ficado sexualmente atraída por aqueles homens. Assim se recordou da última que havia sentido este fogo no meio das pernas – e Antony ainda não era assumido.


Agosto de 2013 – Festa de Ana Letícia, RJ

Júlia ainda era a Julinha, tinha acabado de completar dezoito anos, terminado o ensino médio e pensando loucamente em qual faculdade cursar. Ana Júlia era uma rica da região que dava ótimas festas, e por causa de uma amiga incomum acabou sendo convidada.

Ela vestiu o seu lindo vestido vermelho sangue decotado e salto preto – nem parecia que ela tinha essa roupa a muito tempo. Já na festa seus olhos ficaram encantados pelo um moreno de quase dois metros de altura e que já estava com uma boa forma resultado a idas frequentes na academia.

_Erica é aquele ali de camisa florida – disse Júlia a amiga – o que acha?
_Ele é muito gostoso – confessou – mas você não queria namorar o estagiário de direito?
_Eu quero, já até saímos – bebia várias doses de uísque para tomar coragem.
_Então porque você quer pegar o ator de novela mexicana? – ambas riram com a comparação porque ele era lindo demais e as amigas amavam novelas mexicanas.
_Tu acha mesmo que o “estagiário” não já pegou muitas universitárias? – a amiga confirmou com a cabeça – eu que não sou burra.
_Vai pegar ele, né?

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