_Fique de joelhos – disse o homem que usava o seu melhor terno.
Com uma roupa preta de couro colocada no corpo, a faxineira se ajoelhava no chão. Na cara havia uma maquiagem bem pesada, os lábios vermelho tinham sido borrados pelos dedos do doutor.
_Vai ser divertido – sorriu com o olhar possesso – senhor Deputado pode fazer as honras.
Ela só sentiu o rabo de cavalo sendo puxado para trás, a respiração ofegante do Deputado podia ser sentida queimar no seu ouvido. A mesma poderia ter gritado, dito não, fugido como da outra vez. Porém, havia sido uma escolha dela, e sabia teria que sofrer as consequências.
Foi arrastada pelo cabelo por todo quarto, jogada na cama e tido as roupas rasgadas. Os seios que antes estavam tão presos que dificultavam a respiração, agora se vinham livres. O filho do deputado estava sentado na poltrona, distante para tomar qualquer atitude, porém com a visão perto o suficiente para usufruir de todo prazer.
_Vou te fazer minha puta – disse o Deputado.
Júlia nunca foi muito atenta a política, mas sabia que aquele homem não era deputado ou servidor público do seu Estado: era branco, com um bigode horrível e olhar psicopático. Mas aquele que ele chamava de filho, esse sim ela podia conhecer da região.
A sua mente viajou, era o melhor que podia fazer – na psicologia chamam isso de dissociação que seria basicamente uma desconexão da realidade.
Ao ser fudida em todos os buracos do seu corpo, sido colocada em posições humilhantes, recebido inúmeras agressões e xingamentos, Júlia só percebeu que havia terminado quando parou de sentir aquela dor no estômago.
A dissociação foi encerrada, ela “despertou” e viu que todos os homens estavam vestidos. O deputado e o filho saíram com sorrisos no rostos, o doutor se aproximou dela e com a carteira aberta tirou o cheque lhe dizendo:
_Ótimo trabalho – elogiou – acho melhor que você procure um médico.
Ela não pegou o cheque, pois o doutor o jogou no seu colo. Nua, com sêmen por todo o corpo e a vagina dolorida. Na primeira tentativa de se mexer sentiu o corpo arder, antes que Carlos Machado saísse ela perguntou:
_Limpar tudo? – questionou enquanto ele colocava o terno.
_Por favor, querida.Ao se ver sozinha optou por não chorar, não iria fazer isso naquela casa. Mesmo com dificuldades se levantou, vestiu uma peça de que roupa que havia trazido: um vestido longo na cor azul escuro. Limpou o quarto.
Usando de suas últimas forças esperou pelo retorno da dona da residência. A dona Machado ficou triste ao saber que “Júlia mudaria de estado e não poderia continuar a fazer a faxina de sempre”. A mentira podia doer, mas a verdade podia matar – e ela podia ser puta, jamais assassina.
No sábado ela não foi trabalhar, a dor persistia. Júlia há tinha histórico de dores na vagina, mas recusava a evitar tocar no assunto. O dia havia sido dolorido, porém o silêncio da rua a acalmava.
Depois de tomar mais um comprimido para dor, ouviu o barulho de um carro, ela foi até a janela da sala, e escondida atrás das cortinas, observou o que estava acontecendo.
O vizinho William estacionou o carro na frente da sua casa, ele desceu e tirou várias sacolas de dentro do automóvel. Havia feito umas compras para um jantar especial, logo em seguida Mateus passou pela porta e o ajudou com as compras. Antes de entrarem Mateus parou no meio do caminho e questionou o marido:
_E se a gente chamá-la para jantar? – perguntou olhando para a casa da nova vizinha.
_Tem certeza? – ficou na dúvida – Amor, eu sei que você gostou dela, mas depois do ocorrido.
_Wil – bateu no seu ombro – precisamos mostrar para ela que não ficamos magoados.
_Você tá preocupado com o que? – ele o conhecia muito bem, sabia que tinha algo por trás.
_Ontem ela chegou tarde.
_Então era isso que você estava vendo aquela hora? – William se chateou e começou a andar rápido até chegar dentro da residência do casal.
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A Faxineira
ChickLitJúlia é uma faxineira que trabalha de segunda a sábado, dedicada e MUITO ENDIVIDADA por causa do ex namorado. Morando longe de todos que conhece por vergonha do seu trabalho extra (ela faz favores sexuais em troca de dinheiro). Sobrecarregada e exa...