Capítulo 10

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O corpo seminu da jovem estava deitado no colchão, a pequena blusa de renda desci e subia diante da respiração tranquila da mesma. A calcinha com a estampa de um passarinho era bem maior em comparação com aquelas que ela usava diariamente – ela chamava de conforto para dormir. O sol estava no topo, já passava do meio dia.

_Acordamos ela? – perguntou ao amigo.
_Eri – terminava de servir o café recém feito – acho melhor não.

Ambos tomaram o café e comeram os ovos mexidos. Antony não se lembra da última vez que viu a amiga dormir tão bem, a faxineira ainda carregava esse mau consigo. Após pratos limpos e uma casa organizada, Erica e Antony tiveram que voltar para as suas vidas.

Sonho:

_O que vão fazer? – perguntou nervosa.
_Vou levantar esse rabo e bater tanto que não conseguirá sentar – disse o massagista – por uns dias.

Ela olhou para o ruivo implorando que o mesmo fosse mais gentil, porém recordou da sua profissão.

_Wil, pegue a toalha – ele a jogou na cama e abriu as pernas – vai malhar tudo.
_Por favor, Mate – implorou – não sei se vou aguentar.

William retornou com a toalha, viu a cena e não resistiu. Se aproximou dela, levantou o vestido, os dedos deslizaram pela pequena calcinha de renda... Júlia estremeceu na base, sentiu que o seu corpo iria se desfazer ali. O massagista com os seus dedos experientes insistia em uma massagem naquela buceta, Mateus observava atentamente sentindo o desejo aumentar.

_Wil, por favor – soava e não acreditava que nem tinha tirada a calcinha e já sentia o início de um orgasmo.

Ela sentiu a mão dele sair de cima da calcinha, soltou um suspiro de alívio e de decepção. Só não esperava que sua calcinha fosse rasgada e a pegando no susto.

“Faça as honras”

Júlia não conseguiu identificar de quem era a voz, de repente ela sentiu um dedo entrar na sua vagina – depois dois. Começou lentamente e quando menos esperava os movimentos de vai e vem se intensificaram. Foi bruto, selvagem e prazeroso. Podia não ser um pau, mas ela sentia que cada parte do seu corpo preenchida.

Logo os espasmos começaram, as pernas tremeram, os gemidos ficaram cada vez mais altos.

“Tá quase”

Novamente ouviu aquela voz, por fim, os olhos reviraram e orgasmo veio como um presente que ela merecia a muito tempo, e que muito havia sido investido.

Já passava das duas horas da tarde quando Júlia despertou de um dos melhores sonos que já teve. O domingo que já estava pela metade do dia mostrava um sol forte e sem nuvens, então ela resolveu lavar roupa – antes comeu o lanche deixado pelos os amigos.

Uma hora depois tudo estava limpo: calças, blusas, roupas íntimas e a coberta que estava usando para dormir – inexplicavelmente acordou e percebeu que sua coberta favorita está molhada devido ao sonho que havia tido. Após guardar a máquina de lavar, Júlia percebeu que sua roupa de casa (blusa de mangas rosa e o short jeans bem curto) estavam ensopados.

Os mamilos estavam marcando na blusa e o short estava como uma segunda pele para ela, ela entrou para dentro de casa com o objetivo de trocar de roupa. Ao longe, o massagista, retirava os tapetes do varal e acabou flagrando a cena dela passado a mão pela roupa e deduzir que havia se molhado por inteira.

_É coisa da minha cabeça – chocalhou a cabeça afim de que os pensamentos pecaminosos subissem de sua mente, optou por retornar a sua residência.

A noite chegou rapidamente trazendo os seus medos e o frio. De novo a cena se repetia: Júlia entregava o dinheiro ao agiota. Mas dessa vez algo foi diferente.

_Minha querida amiga – disse animado – como vai?
_Aqui está – ela tirou um envelope branco do meio do decote e o entregou – quatro mil.
_Finalmente – comemorou e logo depois contou nota por nota.
Ela achava que Cortez iria agradecer e sumir, nunca mais o veria novamente. Deveria ser assim né? Mas não foi o que aconteceu.
_O que aconteceu? – abriu o sorriso – deve ter dado muito o cu né.
_Não fala assim – ela tentou se segurar para não derramar lágrimas.
_De onde veio deve ter vindo mais – colocou a mão na porta evitando que fosse fechada – quero mais.
_Cortez – suspirou nervosa – não tenho mais dinheiro, já lhe paguei o que ele devia.
_Imagina só quando o povo descobrir que tem mais uma nova puta na cidade – avançou o sinal em cima dela – e vou comer de graça.
_Eu tenho mais – disse nervosa ao perceber que iria continuar e não pararia. 

A outra parte estava na sua bolsa que estava perto da porta, Júlia se esticou até a bolsa – mas mantendo os pés impedindo que a porta fosse aberta e ele entrasse – e por fim entregou o dinheiro em suas mãos.

_Adeus – disse após a entrega.
_Foi um prazer fazer negócios com você.

Para alívio de si, o agiota entrou no carro e sumiu no mundo. A mesma ficou nervosa por todo o acontecimento, a sua ansiedade começou a pensar diversas cosias: seria estuprada, humilhada e nem poderia dar queixa na delegacia porque palavra de puta não vale nada.

Antes de entrar verificou se os vizinhos tinham visto aquela cena, felizmente não. 

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