Capítulo 11

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Dizem os antigos que amar é quase um erro, mas será que era mesmo? Por amor fazemos coisas que nem a própria sanidade seria capaz de explicar. Justificativas seriam mais difíceis de serem arranjadas

. A semana para Júlia começou com muitos trabalhos, e ela resolveu cair de cara em tudo. Dobrou as faxinas por dia: saia de casa antes do sol nascer e voltava tarde da noite. Eram tantos problemas que ela resolveu descontar tudo no trabalho.

William e Mateus estranharam não terem mais visto a vizinha sair ou entrar em casa, tendo as suas próprias vida naquela semana acabou não sobrando muito tempo para conversar com a faxineira.

No sábado, já exausta e com muito sono, Júlia desistiu da última faxina e optou por ficar em casa. Ela dormiu como uma pedra. Despertou com as batidas vindas da porta da frente, vestia um vestido longo que parecia da sua avó (roxo e com bolinhas coloridas), e sem se olhar no espelho foi direto para a porta.

_Que é? – o sol forte do meia dia fez sua visão ficar turva.
_Júlia, tudo bem? – disse William – desculpa, te acordei?
_Sim – respondeu seca – diga logo o que você quer.
_Mateus saiu de viagem esse final de semana e eu preciso resolver burocracia na casa de massagem – disse rapidamente – poderia fazer uma faxina lá em casa?
_Agora? – as suas dores musculares a lembraram que estava morta.
_Pode ser agora a tarde – tirou do bolso duas notas de duzentos e um par de chaves – voltarei amanhã cedo.
_Tá – pegou as chaves e o dinheiro – faxina completa?
_Sim – começou a dar uns passos para trás, olhava para o relógio – Mateus não teve tempo essa semana de limpar nada.c
_Ok.
_Até amanhã – se despediu e entrou no carro.

Já acordada e confusa com tudo que tinha acabado de acontecer, a faxineira fez um rápido lanche com pães e geleia de morango. Tomou suas vitaminas, vestiu seu uniforme – calça preta jeans e uma blusa de mangas branca – e se dirigiu a casa dos vizinhos que ela secretamente tinha atração sexual.

Ela só não esperava encontrar uma casa naquele estado: móveis sujos, o piso branco estava manchado com um cor esverdeada. Na cozinha a pia estava cheia de pratos, panelas e com restos de comida. Foi até o banheiro e não suportou entrar, já que o odor estava péssimo.

“Vou cobrar mais caro” disse a si mesmo.

Pegou seus utensílios e produtos de limpeza e colocou as mãos na massa. Quando veio terminar já era tarde da noite – quase dez da noite. A coluna reclamava e os braços doíam, por fim, trancou a porta da entrada da sala – ela resolveu que iria sair pela porta da cozinha – apagou as luzes e colocou a chave na fechadura.

De repente, ouviu a porta da sala que havia trancado de abriu, ela se escondeu.

“É um assaltante!” sua mente gritou. Júlia pegou na vassoura que estava perto, pois pensava em atacar quem estivesse invadindo.

A residência estava completamente escura, então ela não conseguiu ver quem havia entrado, até que começou a ouvir vozes.

_Me come agora – gemeu Mateus – como se estivesse comendo a nossa vizinha.
_Júlia – suspirou Will – vou arregaçar seu cuzinho.

A faxineira tomou o susto grande: Mateus havia voltado mais cedo com William e ambos resolveram ter uma transa ali mesmo na sala. Ela escutava um pouco excitada com os gemidos que eles faziam.

_Isso, isso – gritava o ginecologista – mais forte.
_Aaaaaa – o barulho do pau de Will entrando no ânus do marido era tão forte e alto que ela conseguia sentir as estocadas no seu próprio orifício.

Ela se escondeu atrás da bancadas de bebidas, e intrigada e afoitada não conseguia fazer nada além de ficar ali ouvindo toda trepada.

Nem soube dizer quanto tempo ficou parada imóvel – não tolamente parada já que ela começou a se masturbar no chão enquanto se escondida – os gemidos do casal eram altos e prazerosos para qualquer ouvido humano.

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