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Durante a noite, Harry se deitou e fingiu dormir.

Sua respiração treinada, por conta de sua infância ele fingia dormir quando seus tios não o queriam por perto. Ele quase entrou em transe, de tão focado em sua meditação.

Então, após vinte minutos deitado e em completo silencio, os vampiros assumiram que ele dormiu e então partiram.

Assim que as alas de sua propriedade o alertaram que os vampiros se foram, ele abriu os olhos e se levantou. Ele partiu direto para a sua biblioteca e estudou todos os tipos de vampiros que poderiam ter na região. Ficou entre dois tipos: os mágicos e os trouxas. Ele descartou imediatamente os mágicos, pois suas Alas denunciaram se a criatura era magica ou não.

Então ele focou nos trouxas e leu absolutamente tudo. Se encaixava totalmente com suas suspeitas e identificação.

— Edwiges, garota... Eu tenho uma missão para você. — Ele falou para a coruja que ficou em alerta. Desde que Harry não a usava mais para correio, ela ficou entediada. Mas vez ou outra o garoto dava uma missão especial para ela, e essa era a parte favorita da coruja branca, das neves, que focou seus olhos no seu dono — Quero que você voe pela região e ache o covil destes Vampiros. —Ele falou e a coruja piou suavemente. O garoto sorriu e abriu a janela para ela voar em direção ao céu.

Ele assistiu ela sumir entre as árvores e então pôde dormir tranquilamente.

Na manhã seguinte, logo as sete da manhã, Harry foi acordado com alguém invadindo suas proteções.

Ele ficou em alerta por alguns segundos até se lembrar de que aquele clã de vampiros próximos estavam em alerta por algum motivo bobo, o espionando.

Ele respirou fundo enquanto passava a mão pelo rosto e então se levantou.

Novamente o vampiro, dessa vez uma fêmea, mas uma diferente da do dia anterior. Ficou longe, apenas observando a casa.

Harry seguiu dia vida tranquilamente, o máximo que pode, e então foi para o banheiro.

Ele ficou em estado de alerta por algumas horas, pois a vampira ficou o observando por horas e horas. Mas, durante a tarde, ele acabou esquecendo de sua presença e passou a fazer coisas que sempre fazia diariamente.

Era segunda-feira e ele optou por treinar sua pintura em telas. Ele pintava paisagens do seu dia a dia e depois as animava, vendendo para o mundo bruxo num pseudônimo de H.J. Peters. Ele era um sucesso e cada tela sua valia mais de 200 galeões. 

Ele tinha obtido esse hábito de pintar em telas quando era criança, mas sempre foi impedido por seus tios. Durante a escola ele foi impedido pois sempre tentavam o matar. Então ele só retornou a esse hábito quando voltou a ter tempo e segurança, e foi um sucesso total.

Ele saiu para seu quintal e foi até a posição onde estava pintando as árvores que davam vista para uma montanha ao longe. Naquele momento ele, em completo estado de relaxamento, passou a preparar as tintas e buscar o ângulo perfeito. Até que ele sentiu uma movimentação atrás de si e ficou tenso.

Mas sua memória trouxe o ser imóvel e curioso que estava o observando naquele dia inteiro. Harry respirou fundo e se concentrou. Ignorando totalmente a presença do ser e fingindo ser um ignorante de sua presença, então passou a praticar.

Entre pinceladas suaves e bem treinadas, dando forma a paisagem que ele tinha em seu quintal, o garoto ficou horas ali, sendo observado.

Vez ou outra a vampira observadora se movia e dava um leve susto no garoto, pois ele estava muito focado. Mas logo ele se esquecia e o ciclo de foco, um leve susto e voltar ao foco acontecia de novamente.

Quando começou a entardecer e ficar ruim para sua visão, ele recolheu suas coisas e voltou para dentro.
Logo ele foi se limpar e se preparar para fazer o jantar.

i'm yours • edrryOnde histórias criam vida. Descubra agora