16. ACORDOS
-Eu daria tudo por uma pizza! - Isabella enfatizou enquanto eu lia à mesa. Não era aquela da cabana, que ainda estava lá, esperando solitária que nós voltássemos. Essa era branca e um pouco maior, alocada na varanda do primeiro andar da nossa casa.
Levantei meu rosto, rindo com o pensamento.
-Que foi?
- Transe comigo e eu vou te dar uma pizza.
- Uma pizza só minha?
- Uhum. - voltei a ler o livro, sorrindo.
-Fazer amor ou... - ela saiu da porta e se aproximou, como se tivesse caído em si a respeito do que ouvira, e eu a olhei.
-Transa é transa, Isabella. Entenda como quiser. - dei de ombros.
- Acordo justo. - ela arqueou a sobrancelha e veio me beijar, sentando na minha perna.
Larguei tudo.
Dormimos um sono digno de Deuses do Rock naquela cama nova. Era ótimo não passar frio à noite nem ficar espremido em um pequeno espaço no chão. Melhor ainda era poder abraça-la a noite inteira, sem me preocupar em ficar excitado ou tornar a situação ridícula. Seu perfume natural era sempre o cheiro mais confortante que já senti, por isso não queria mais soltá-la.
-Então. - enfatizei. - vamos aos negócios.
Agora, subimos para fazer outras coisas naquela king size.
-Doutor... - ela falou ao meu ouvido.
-Sim, moça?
-Estou com uma dor... me cura? - ela sorriu e eu a peguei no meu colo, olhando maliciosamente.
-Preciso te examinar direito, minha cara. Se importa de tirar a roupa?
-Não... - ela riu e tirou peça por peça, enquanto eu mordia os lábios com aquela figura me provocando. - está bom assim? - ela me olhou provocante, só de lingerie.
-Deite-se aí na maca. - indiquei a cama. - vamos ver.
Eu beijei seus pés e passei minhas mãos pelo corpo dela, deixando suas partes cobertas de lado.
-Onde dói?
-Lá embaixo... no meio. - ela sorriu e eu cocei a cabeça.
Lentamente encostei meus dedos no algodão da sua calcinha, acariciando por cima do tecido. Coloquei o pano para o lado e praticamente dedilhei aquela buceta. Isabella lambeu os lábios.
-Dói aqui? - pisquei.
-Dói... - ela riu ironicamente.
-Hum, sei de algo que vai aliviar sua dor. - desabotoei meu cinto e arranquei minha calça, ficando só de cueca. A ida à mercearia podia esperar.
-Qualquer coisa, doutor. Faça parar essa droga de dor. - ela fingiu reclamar.
- Vou fazer isso para você. - tirei minha cueca e penetrei.
-Espero que nunca tenha feito isso com uma paciente. - ela falou com sua voz normal, toda séria, encerrando nossa brincadeira.
-E eu espero que ninguém tenha pensado em brincar de médico contigo antes. - me acomodei entre suas pernas e puxei sua cintura contra o meu corpo, fazendo com que eu ficasse quase todo dentro dela. -envolvi nossos corpos e fiz devagar o que ela tanto queria.
Prendi suas pernas na minha cintura e deitei por cima do seu corpo com todo o meu peso, sem escorar na cama.
Sem dó.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Memories (Truth or Dare?)
FanfictionA jovem Isabella perdeu a memória. Após passar dias vagando fraca e sem rumo por florestas e estradas desertas, o misterioso Edward salva sua vida. Ele lhe oferece abrigo em sua cabana secreta, e aos poucos os dois descobrem em uma inocente e leal a...