No dia seguinte Carmen e Suzana nem foram trabalhar, avisaram em seus empregos que iriam ao médico. Elas estavam se arrumando para ir à sede da loteria federal.
— Vamos vestir nossas melhores roupas para pegar o prêmio Suzy agora somos ricas e podemos usá-las porque a hora que quisermos podemos comprar outras muito melhores!
O local era longe tiveram que pegar dois ônibus para chegar, mas nada disto importava.
Elas chegam muito bem arrumadas na sede da loteria federal. O prêmio seria depositado na conta de Suzana, Carmen não hesitou em concordar, pois foi Suzana que teve a sorte de marcar os números que foram sorteados e ela pagou o jogo com o seu próprio dinheiro, além de tudo a sobrinha sempre dizia que se um dia conseguisse vencer na vida tudo que ela tinha seria da tia também, então Carmen não tinha com o que se preocupar.
As duas estavam apreensivas, principalmente Suzana:
— Nem consigo acreditar tia! Só falta eles dizerem que não ganhamos nada e tudo não passou de um engano!
— Vira esta boca pra lá! Deus não pode ser tão cruel com duas pobres criaturas!
Rapidamente o gerente as atendeu. Conferindo o bilhete e os documentos ele as parabeniza e inicia a transação financeira.
— Srta. Molina em dois dias o dinheiro estará todo em sua conta! — Avisa o gerente.
Suzana não conseguia acreditar que todo aquele dinheiro seria dela.
Carmen jogava na loteria regularmente e nunca ganhou nada. Suzana nem jogava e nem acreditava quando de repente ela ganha, a sorte realmente estava do lado da jovem.
Com o dinheiro na conta era hora de planejar o que elas fariam com todo aquele dinheiro, agora elas teriam milhões de possibilidades literalmente.
Já em casa elas conversam:
— Tia amanhã temos que voltar ao trabalho normalmente não podemos sumir de repente se não vão suspeitar!
— Ah não Suzana se você quiser continuar indo você continua... Eu não quero nem passar perto daquele emprego de merda mais!
— Temos que continuar indo pra disfarçar depois de um tempo a gente pára é muito perigoso se as pessoas desconfiarem que ganhamos tanto dinheiro!
Carmen concorda com a sobrinha, as duas continuam indo trabalhar normalmente como se nada tivesse acontecido. Suzana também continua frequentando a faculdade.
O gerente tinha razão e em dois dias a conta bancária de Suzana amanhece com cinco milhões de dólares. Carmen não acredita quando vê o saldo, agora sim era real.
A primeira coisa que elas fazem com o dinheiro é quitar algumas contas pendentes, um valor muito insignificante diante do valor que elas ganharam.
— Finalmente estamos livres de todas nossas dívidas! Que alívio poder pagar tudo de uma vez! — diz Carmen.
— Tia com este dinheiro a senhora sabe que podemos até mudar de país se quisermos!
— Sim Suzy podemos nos mudar para os EUA!
— EUA? Não tia! Não tenho vontade de morar nos EUA!
— Por que não? Lá é um país de primeiro mundo e iremos ter a vida que merecemos!
— EUA é um ótimo país tia podemor ir conhecer, mas morar não tenho a mínima vontade!
— Ah é? E pra onde você quer ir então?
— Podemos ir para o México! A senhora sabe que sempre tive vontade de ir para lá!
— Ah não Suzana eu não quero ir pro México! Se você não quer ir pros EUA então vamos para outro país então! Itália? Espanha? Espanha seria perfeito! — diz Carmen.
Carmen não queria ir pro México, pois achava que lá era igual ou pior que a Colômbia. Suzana começa pesquisar a fundo sobre o México porque agora se ela realmente quisesse ir ela poderia, só teria que convencer a tia.
Suzana se lembrou de um argumento perfeito que com certeza seria infalível para convencer Carmen a desistir de se mudar para os EUA ou qualquer outro país europeu e preferir ir para o México.
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𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈
RomanceA colombiɑnɑ Suzɑnɑ Molinɑ de 25 ɑnos é umɑ moçɑ órfα̃ que levɑ umɑ vidɑ difícil junto com ɑ suɑ tiɑ nɑ cɑpitɑl Bogotά. Um diɑ ɑ jovem vê suɑ vidɑ mudɑr quɑndo por umɑ mɑnobrɑ do destino elɑ se tornɑ milionάriɑ gɑnhɑndo um prêmio dɑ loteriɑ. Deci...