— E agora o que vamos fazer Suzana? Este homem nos deixou aqui! — diz Carmen.
— Dona Suzana vou preparar o almoço vocês querem alguma coisa em especial? — diz Violeta.
— Isto é ótimo, por agora pode fazer qualquer coisa! — diz Carmen.
— Por estes dias eu não tenho aula, nós poderíamos ter trazidos roupas tia, ai já ficávamos uns dois dias aqui!
— Por que não vão à cidade e compram umas duas mudas de roupas e ficam por aqui mesmo? Mas se preferirem podem voltar comigo vocês que sabem! — diz Mendez.
— O que acha tia?
— Vamos pra Monterrey pegamos nossas coisas e voltamos afinal é perto não é?
Suzana e Carmen decidem voltar a Monterrey com Mendez após o almoço, depois voltariam para o sítio.
A moça quis conversar com Violeta e Felicio antes de ir:
— O Sr. Velázquez me contou um pouco o que vocês faziam... As coisas podem continuar do mesmo jeito... Vou dar um aumento no salário de vocês, podem continuar mantendo a casa limpa e organizada enquanto não tivermos aqui e nos ajudem a cuidar da horta e pomar que queremos ter... Felicio gostaria também que você fosse nos pegar na rodoviária de Santiago toda vez que viéssemos de Monterrey e nos levasse até lá também quando fossemos!
— Nos levar até a rodoviária? Se nós temos carro e motorista pra que vamos andar de ônibus? Ele tem que nos levar até a porta da nossa casa em Monterrey e nos trazer até a porta do sítio não seja tola Suzy! — diz Carmen.
— A Dona Carmen tem razão Dona Suzana eu trago e levo vocês até Monterrey toda vez que precisarem!
— É isto mesmo... Está vendo Suzy? — diz Carmen.
— Agora eu trabalho para senhoras e Monterrey é bem perto! — diz Felicio.
— Felicio não precisa me chamar de senhora... Pode me chamar de "você" isto vale pra você também Violeta! — diz Suzana.
— De jeito nenhum dona Suzana temos que respeitar nossas patroas! — diz Felicio.
— Que besteira chamar de você não é nenhuma falta de respeito!
— É melhor chamarem ela de senhorita e a mim de senhora! — enfatiza Carmen.
— Tia não tem necessidade!
— É claro que tem!
— A dona Carmen tem razão é melhor assim!
As coisas no interior eram muito mais tradicionais ainda mais no México, Violeta e Felicio se sentiam melhor tratando Suzana desta forma.
— Suzy você ficou rica, mas ainda age como se ainda fosse pobre, os empregados tem que saber os seus lugares e nos respeitar se nos tratarem de qualquer jeito vão achar que podem fazer o que quiserem... ainda mais nós... Você viu a cara que eles fizeram quando nos viram?
— É como eu digo tia é provável que nesta cidadezinha eles nunca tenham visto pessoas negras na vida por isto o espanto, eu não ligo pra isto, os dois parecem ser boas pessoas!
Elas voltam para Monterrey com Mendez, dois dias depois Felicio iria até lá para trazê-las para o sítio.
Voltando, eles saem bem cedo de Monterrey chegando no sítio, Suzana pede que Felicio ande com elas pelas terras. Suzana diz ao rapaz os planos que tem, quer plantar frutas, legumes, verduras, para o próprio consumo, por enquanto não pretendia produzir nada. Eles andaram bastante Suzana estava amando aquele lugar e cada vez mais tinha certeza que tinha feito a coisa certa.
— Faz tempo que a Violeta e você trabalham aqui Felicio?
— Sim patroinha a minha família trabalha há muito tempo para os Velázquez meu pai e tios trabalharam pra eles!
— Vocês são de Santiago mesmo?
— Sim nascemos e fomos criados aqui!
— Aqui é um ótimo lugar!
— Aqui é muito quente isso sim... Já chega Suzana olha este sol vamos voltar! — reclama Carmen.
Violeta havia feito o almoço elas chegam e se sentam à mesa para almoçar.
— Violeta como você cozinha bem em Monterrey não achei ninguém que cozinhasse tão bem como você! — elogia Suzana.
— É... não está mal...! — diz Carmen.
O sítio era bonito, porém estava um pouco desleixado, os Velázquez não ficavam muito ali mais, como Pablo havia dito. Muitas plantas morreram e algumas árvores frutíferas não davam frutas há um bom tempo, Suzana pediu a Felicio que a ajudasse com o pomar e com o jardim, o rapaz disse que ajudaria em tudo que elas quisessem, a garota estava empolgadíssima, parece que havia arranjado uma nova paixão. Carmen espalhafatosa inventou que queria pavões, Suzana gostou da ideia ela sempre gostou de animais, mas nunca pôde ter, pois sua casa era pequena e porque não sobraria dinheiro para manter um animal. A jovem nunca teve animais e logo seus primeiros seriam bem diferentes e incomuns. Carmen não gostava muito de cachorro e Suzana ficou com medo de arrumar um cão e ele atacar as aves. Então por enquanto decidiriam que iriam providenciar somente os pavões.
As duas ficaram um final de semana inteiro no sítio Sierra Azul, na outra semana Suzana teria aulas e teriam que voltar para Monterrey.
A moça estava muito satisfeita com a decisão de ficar com Felicio e Violeta, porque sem eles seria muito mais difícil tocar alguma coisa naquele sítio. As coisas corriam perfeitamente bem, tudo estava dando certo na vida delas.
Em uma ocasião Suzana, Carmen e Felicio conversavam no pomar, ao longe sobre um cavalo, um homem chamado Jaime Furtado os avistava.
Curioso o homem ficou um tempo ali observando, pois queria saber quem eram aquelas mulheres estranhas que ele nunca havia visto antes.
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𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈
RomanceA colombiɑnɑ Suzɑnɑ Molinɑ de 25 ɑnos é umɑ moçɑ órfα̃ que levɑ umɑ vidɑ difícil junto com ɑ suɑ tiɑ nɑ cɑpitɑl Bogotά. Um diɑ ɑ jovem vê suɑ vidɑ mudɑr quɑndo por umɑ mɑnobrɑ do destino elɑ se tornɑ milionάriɑ gɑnhɑndo um prêmio dɑ loteriɑ. Deci...