Eurico começa a beber uísque amarguradamente e Gonzalo chega à fazenda:
— Bebendo a esta hora Eurico?
— Estou na minha fazenda eu faço as regras por aqui...
— Está bem não está mais aqui quem falou... Que azar o meu... hoje vim cedo e de novo não encontrei a sua bela contadora...
— Esqueça ela Gonzalo... ela não trabalha mais aqui...
— E por que?
— Acho que ela não deu conta do serviço e pediu pra sair jajaja
— Quem sabe ela não quer trabalhar pra mim?
— Nem pensar... Eurico diz enfático.
— E por que não?
— Eu quero esta garota longe daqui e deste jeito você não está me ajudando Gonzalo...
— Olha Eurico eu não tenho nada a ver com os seus assuntos... eu não tenho nada contra esta moça pelo contrário tenho muito a favor jajaja...
— Se você se atrever a chamar esta garota pra trabalhar para você eu não faço mais nenhum negócio com você...
— Não é pra tanto Eurico...
— Olha Gonzalo você está avisado... e não se esqueça que existem milhares de fornecedores iguais a você e que eu sou o seu melhor cliente...
— Nós somos amigos Eurico não quero romper nossos negócios...
— Se não quer mesmo romper nossos negócios não chame esta garota pra trabalhar pra você... Agora pode se retirar Gonzalo... hoje não estou trabalhando... volte outro dia...
Gonzalo se retira.
"Bando de imbecis... não aguento mais ficar preso nesta maldita cadeira escutando tantas idiotices..." Eurico diz sozinho.
— Natália... Natália...
A mulher chega apressada ao escritório.
— Diga ao Jaime para tirar o carrinho vou dar uma volta pela fazenda...
— Sim patrão...
Jaime obedece e vai ter com Eurico.
— Patrão já tirei o carrinho quer que eu vá com o senhor?
— Não! Quero ir sozinho não aguento mais ficar ouvindo as abobrinhas de vocês...
Enquanto isto Suzana se prepara para também dar um passeio pelas terras de seu sítio.
— Tia vamos caminhar um pouco está um dia muito bonito...
— Não... não estou afim... vai você...
— Tem que se exercitar tia agora não trabalha mais... deste jeito vai acabar engordando...
— Agora você quer que eu trabalhe também?
— Não... só estou dizendo que não devemos ficar muito paradas...
— Vai lá fazer sua caminhada e me deixa em paz Suzana! Eu não estou afim de ficar andando por aí vendo mato...
— A senhora que sabe... volto logo...
Eurico entra no carrinho e começa a percorrer a propriedade. Ele se afasta, sentindo o vento em seu rosto e admirando suas terras. Inconscientemente, está se dirigindo aos limites de sua fazenda.
Suzana também está caminhando, admirando aquele belo lugar, que parecia ainda mais bonito em um dia ensolarado. Cada vez mais, a moça tinha certeza de que era um absurdo vender o lugar que tanto amava. Desde que chegou ao México, a maior pedra em seu sapato tem sido Eurico. Se não fosse por este homem, tudo estaria correndo perfeitamente bem.
Eurico andou uma longa distância se dirigindo próximo ao riacho, até onde ele conseguia ir com aquele carrinho. Mesmo tendo muito dinheiro para se locomover sua mobilidade era limitada, pois nada substituía a funcionalidade de um bom par de pernas.
Suzana também havia chegado ao local, ela vestia um casaquinho e uma calça fitness, Eurico se aproxima e vê Suzana na beira do riacho atrás de árvores a jovem não percebe a presença do homem.
"Era só isto que me faltava... esta negrinha aqui?" ele pensa.
Suzana vestia trajes de banho por baixo da roupa, ao fim de sua caminhada ela iria entrar na água.
A jovem começa a se despir.
"O que ela está fazendo?" pensa Eurico.
Ela desce a calça e fica com a parte de baixo.
"Ah não Eurico é melhor você ir embora..." O homem fala em pensamentos.
Eurico se prepara para dar meia volta e sair dali imediatamente, mas desiste.
"Mas que droga... droga..."
Brigando contra si mesmo o fazendeiro permanece onde está.
Eurico ficou ali observando a jovem se despindo e revelando sua beleza. Ela começa a tirar o casaquinho e o top branco, ficando só de trajes de banho.
O fazendeiro ficou paralisado, seus olhos se fixaram na imagem da bela jovem de seios fartos, magra com curvas definidas, pernas muito bem torneadas, cintura fina, ancas arredondadas e um belo bumbum. O corpo da garota era perfeito e proporcional. Apesar de sempre ter detestado Suzana, naquele momento Eurico sentiu-se completamente encantado e enfeitiçado pela beleza que se descortinava à sua frente. Suzana não percebia a presença de Eurico e começou a se refrescar no pequeno rio, alheia ao olhar atônito do homem que a observava. Eurico não conseguia desviar os olhos, hipnotizado pela visão daquele lindo e gracioso corpo se movendo suavemente na água. Uma sensação estranha tomou conta de Eurico, uma mistura de fascínio e desejo em relação àquela mulher a quem sempre desprezara. Mas naquele momento, tudo o que ele conseguia pensar era na beleza deslumbrante da jovem colombiana.
Eurico permaneceu ali, escondido entre as árvores, observando Suzana com grande intensidade. Os longos cabelos negros estavam grudados em seu rosto e corpo molhados, os raios solares reluziam em sua pele escura e sedosa. A garota parecia uma sereia, uma deusa das águas, era inevitável para Eurico não ter pensamentos intrusivos, a pele dela era perfeita, devia ser tão macia e sedosa. Ele imaginou.
"Mas que droga... O que eu estou fazendo aqui? Por que eu estou sondando esta garota? Para com isso seu imbecil... Ela nem é tão bonita assim..."
Eurico mente para si mesmo, pois quanto mais ele a observa mais deslumbrado ele ficava.
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𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈
RomanceA colombiɑnɑ Suzɑnɑ Molinɑ de 25 ɑnos é umɑ moçɑ órfα̃ que levɑ umɑ vidɑ difícil junto com ɑ suɑ tiɑ nɑ cɑpitɑl Bogotά. Um diɑ ɑ jovem vê suɑ vidɑ mudɑr quɑndo por umɑ mɑnobrɑ do destino elɑ se tornɑ milionάriɑ gɑnhɑndo um prêmio dɑ loteriɑ. Deci...