Suzana não percebeu em momento algum que alguém a observava, e durante todo o tempo que ficou ali, ele permaneceu também.
As águas eram calmas e cristalinas. A moça andava na beira do riacho, sentava, entrava na água novamente. A garota além de linda, era charmosa, esguia.
Estava perto da hora do almoço, então Suzana começa a se vestir para sair do local. Eurico ainda fica ali pensativo.
"Droga... por que eu tive que vir aqui? e pior por que eu fiquei ao invés de ter ido embora?"
Eurico volta a fazenda muito quieto não dando uma palavra durante o almoço e mal tocou na comida o que sua mãe achou estranho.
— O Jaime disse que você estava dando uma volta pela fazenda... diz Soledad.
— Sim estava...
— Isto é ótimo... mas você voltou estranho de lá... mal toca na comida...
— Eu estou com dor de cabeça mamãe... vou pro escritório...
Eurico se tranca no escritório e começa a beber de novo.
"Mas que droga o que eu tenho? Por que esta garota imbecil não sai da minha cabeça? por que eu tive que ficar vendo ela nadando?
O homem até saca o retrato da ex para desviar o pensamento, mas de nada resolve.
— O Eurico voltou estranho do passeio, se trancou no escritório e está bebendo, ele só fica assim quando está chateado por causa daquela Raquel. Tenho medo dele virar um alcoólatra igual o tio dele... são tantas preocupações... Soledad comenta com Natália.
A mãe de Eurico insiste em saber o que o filho tem.
— O que você tem Eurico?
— Eu não tenho nada mamãe só estou preocupado porque estou sem contador olha quanto trabalho... É difícil achar bons profissionais só tem gente incompetente hoje em dia...
Eurico está à noite no quarto entediado, pega o controle pra ver tv, mas nem vê o que está passando, não consegue prestar atenção em nada só sabe pensar em Suzana.
"Maldita negrinha que não sai da minha cabeça por que eu a odeio tanto?"
O fazendeiro só conseguia pensar na beleza de Suzana, além de tudo, ela era graciosa, charmosa, tinha uma voz encantadora com sotaque charmoso colombiano. Ele não consegue ver tv, tudo está ruim e entediante, ele deita, se revira na cama, tenta dormir, tenta ver tv de novo.
Os dias passam e o homem estava cada vez mais irritado e inquieto era impaciente com a mãe e tratava mal todos que chegavam perto dele.
"Mas que droga... eu me viro como posso, mas não sou formado em contabilidade deste jeito os negócios vão por água abaixo, por que aquela negrinha me deixou aqui com tantas coisas pra fazer? E se eu a chamasse de volta? Ela nunca aceitaria depois de tudo que descobriu, se eu inventasse uma boa desculpa, talvez ela voltasse... eu não posso negar que apesar de ainda não ser formada ela é uma excelente contadora... ela tem que voltar pra terminar o serviço... é só isto Eurico... só isto..."
O fazendeiro falava sozinho e manda chamar Jaime.
— Mandou me chamar patrão?
— Sim... vamos ao Sierra Azul...
— O senhor vai falar com a negrinha?
— Sim...
— Mas ela não vai querer receber o senhor patrão...
— Veremos Jaime... veremos...
— O que o senhor quer com ela patrão?
— Vou chamá-la de volta para trabalhar aqui...
— Mas esse plano não vai funcionar mais patrão... ela não vai assinar nada da mão do senhor depois que descobriu tudo...
— Não é plano nenhum seu imbecil só quero que ela me ajude com a contabilidade... agora pare de fazer perguntas e vamos até lá...
Os dois homens se dirigem até o Sierra Azul.
Sítio Sierra Azul
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𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈
RomanceA colombiɑnɑ Suzɑnɑ Molinɑ de 25 ɑnos é umɑ moçɑ órfα̃ que levɑ umɑ vidɑ difícil junto com ɑ suɑ tiɑ nɑ cɑpitɑl Bogotά. Um diɑ ɑ jovem vê suɑ vidɑ mudɑr quɑndo por umɑ mɑnobrɑ do destino elɑ se tornɑ milionάriɑ gɑnhɑndo um prêmio dɑ loteriɑ. Deci...