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Suzana não queria mais saber de problemas com Eurico e estava disposta a passar uma borracha em tudo que aconteceu se ele a deixasse em paz.

Aproveitando estes dias que Eurico está com o humor melhor, a jovem resolve perguntar várias coisas sobre a fazenda, pois aquele lugar deveria guardar muitas histórias.


— Seu Eurico quantos anos esta fazenda tem?


— Estas terras já eram da minha família há muito tempo... eram dos primos do meu bisavô, depois ele comprou deles... naquela época era muito mais fácil e barato comprar terras. Isto tudo junto aconteceu com o início desta cidade! Como fazenda tem quase 200 anos...


— Eu imaginava ela parece muito antiga mesmo...


— Meu bisavô comprou a terra e construiu uma casinha, meu avô que expandiu as terras e começou a fazer o casarão... Aqui tem registros desde o início de tudo, desde a primeira vaca comprada ou saco de milho vendido... eu sempre consulto os arquivos da fazenda e continuo a tradição de fazer tudo no papel e caneta...


— Se o senhor quisesse tudo isto poderia ser digitalizado gastaria muito tempo e trabalho é claro... ficaria mais fácil para acessar, mas assim é melhor para manter viva a memória da fazenda...


— Exatamente... mas não tem erro eu sei em cada lugar cada coisa está guardada eu não posso andar, mas minha cabeça é muito boa...


Eurico pega um livro de fotos antigas da Santa Helena e um dos primeiros contratos de compra e venda de gado da fazenda para mostrar para a garota.


— Que incrível como tudo era diferente... Era uma casa bem pequena... O senhor tem um museu aqui muito legal... diz ela.


— Você se interessa por estas coisas?


— Sim... muito!


— Você é jovem nunca imaginei que se interessaria por coisas tão antigas...


— Eu acho incrível como as pessoas do passado faziam tantas coisas sem recursos e tecnologias e se não fosse por eles não estaríamos aqui hoje... diz ela.


— Vão fazer quinze anos que o meu pai morreu tudo que eu sei é graças a ele, desde pequeno ele me incentivou e me ensinou a amar e a lidar com a terra e com os animais eu me inspiro nele completamente, meu pai tirou esta fazenda praticamente da falência e a fez prosperar de novo!


Suzana já havia ouvido dos outros várias histórias sobre a família Romero Salazar, no entanto nunca imaginou que ouviria do próprio Eurico também, pois nunca imaginou que um dia eles teriam este tipo de conversa.


Os dias vão passando, e a jovem colombiana e o fazendeiro desfrutam de uma atmosfera mais serena, interagindo cada vez mais.


Eurico cada vez mais se convencia que Suzana era uma contadora muito inteligente, competente e dedicada.



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**Aviso**

Pessoal nos últimos dias, não tenho me sentido muito bem, o que tem causado a demora nas postagens. No entanto, para não prolongar muito o intervalo sem atualizações, decidi compartilhar este capítulo curtinho. Agradeço imensamente pelas leituras; amo escrever esta história e em breve tudo voltará ao ritmo normal. Muito obrigada meus amores !!!! ♥ ♥ ♥

𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora