— Ah, Natália, eu queria tanto que o Eurico pudesse encontrar a felicidade novamente, você lembra como ele costumava ser? Sempre teve o temperamento forte do pai, mas era justo, alegre, gostava de viver... Ele era verdadeiramente feliz. Além do acidente, aquela mulher acabou de enterrá-lo na mais profunda solidão e infelicidade... Eu odeio esta mulher Natália... se ela não tivesse deixado o meu filho, no início, seria muito difícil para ele de todo jeito, mas ao longo do tempo, ele teria conseguido superar, porque ela estaria ao seu lado, apoiando-o, dando amor e carinho. Ele se sentiria amado, teria companhia e estaria feliz. O maior problema de tudo isso foi ele se sentir humilhado, descartado... Acredito que qualquer pessoa se sentiria assim... lamentava Soledad.
— Eu tenho que confessar que nunca gostei muito da dona Raquel... ela se sentia mais que os outros, mas o seu Eurico amava muito ela né dona Soledad... eu achei que iriam se casar...
— Ao mesmo tempo penso que foi um livramento pro meu filho... Porque se esta mulher foi capaz de abandoná-lo deste jeito foi porque ela não valia a pena!
— Temos que rezar dona Soledad só isto que resta... rezar pra tudo terminar bem...
Carmen também decide tomar satisfação de Eurico e vai até a fazenda.
— Como o senhor se atreveu a tentar enganar a minha sobrinha?
— Você também? Veio aqui pra torrar a minha paciência? eu estou muito ocupado não tenho tempo pros chiliques de vocês...
— Exijo uma explicação seu Eurico nós tínhamos um trato...
— Não tenho nenhum trato com você...
— Se esqueceu que eu ajudei a convencer a Suzy a trabalhar pro senhor? E agora o senhor tenta nos roubar o sítio e não pagar nada por ele?
— Aquelas terras são minhas e exijo que saiam de lá se não for por bem vai ser por mal...
— O senhor está nos ameaçando?
— Só estou avisando... caramba por que a sua sobrinha insiste em ficar aqui? Ela é jovem por que não vai pra Nova York? Miami? este lugar não tem nada a ver com ela...
— Eu concordo, mas não adianta falar nada... Desde o início eu falo pra Suzy pra gente não vir pra este país de terceiro mundo...
— País de terceiro mundo? Como se vocês não tivessem saído de um buraco... Por que não voltam pra lá?
— O senhor não passa de um covarde... eu já sou uma senhora e a Suzy é só uma menina órfã, sozinha e indefesa, nunca fez mal pra ninguém... ela só tem a mim neste mundo.... o senhor não para pra pensar no que está fazendo?
— As coisas aqui sempre funcionaram do meu jeito minha senhora...
— Por mais rico e poderoso que alguém seja não é sempre que tudo estará sob nosso controle...
— Eu quero vocês duas longe daqui, se convencer a sua sobrinha eu ainda estou disposto a te dar uma boa gratificação...
Carmen volta pro sítio:
— Desde que chegamos aqui este Eurico não nos deu um minuto de paz... venda logo pra ele Suzy... a uma hora desta já podíamos estar cheias de dinheiro e talvez poderíamos ter comprado um sítio muito melhor que este, mas você vive desafiando este homem o que você está esperando? que ele mande nos matar?
— Eu posso vender pra qualquer um tia... menos pra ele...
— Se o Eurico fizer alguma coisa contra nós a culpa será toda sua... diz Carmen.
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𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈
RomanceA colombiɑnɑ Suzɑnɑ Molinɑ de 25 ɑnos é umɑ moçɑ órfα̃ que levɑ umɑ vidɑ difícil junto com ɑ suɑ tiɑ nɑ cɑpitɑl Bogotά. Um diɑ ɑ jovem vê suɑ vidɑ mudɑr quɑndo por umɑ mɑnobrɑ do destino elɑ se tornɑ milionάriɑ gɑnhɑndo um prêmio dɑ loteriɑ. Deci...