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Carmen resolve ir, porém está achando tudo muito estranho.

Chegando ao portão o garoto entrega o bilhete à mulher sem dizer nada.

No bilhete Eurico dizia que queria falar com a mulher sem que a sobrinha ou alguém soubesse. Que a esperava na fazenda para conversarem e que não precisava se preocupar, pois o assunto da conversa seria muito bom para ela. Carmen fica muito desconfiada e surpresa com o bilhete.

— Diga ao seu Eurico que vou resolver ainda! — Ela diz ao menino.

A mulher entra para casa.

— O que o garoto queria tia?

— Ahh... estava perguntando se eu queria comprar verduras imagine...

— Mas por que ele chamou justamente a senhora? Poderia ser qualquer um de nós! — diz Suzana.

— Como que vou saber? — diz Carmen.

Suzana e Violeta acham estranho, mas não dizem nada.

— Aquele moleque disse que a tal de Carmen ainda vai resolver se vem falar com o senhor... — diz Jaime a Eurico na fazenda.

— Ela vai vim Jaime tenho certeza que virá!

— O que será que este homem quer comigo? — diz Carmen sozinha.

Carmen não sabia se ia ou se não ia, no entanto como ela estava muito curiosa e ele disse que seria algo bom, ela decide ir. Ela levanta antes de Suzana e vai bem cedo para Santa Helena.

— Sra. Carmen Ortiz eu a esperava... Sem a presença da sua sobrinha podemos conversar melhor! — diz Eurico sarcástico.

— O que o senhor quer comigo?

— Eu pretendo pagar muito bem pelo sítio, já percebi que pela senhora já teríamos feito negócio, mas parece que não está sob seu controle... Quanto a senhora quer para fazer sua sobrinha me vender o sítio?

— Não quero nada... a Suzana não quer vender o sítio e não posso fazer nada contra isto!

— Além do dinheiro do pagamento pelas terras, ainda lhe pagarei uma recompensa muito boa, um dinheiro só para senhora e que a Suzana nem precisa ficar sabendo... Parece que o sítio é da sua sobrinha... Estou certo? Ela deve ser uma jovem com muito dinheiro... vieram da Colômbia, vivem bem em Monterrey, ela está estudando, compraram este sítio... para fazer tantas coisas precisa-se de muito dinheiro, o México não é um país barato e vocês nem trabalham!

— Quem disse pro senhor que não trabalhamos?

— Aqui vocês não trabalham e se trabalhassem em Monterrey não ficariam tanto tempo aqui...

— Por enquanto não... estamos sobrevivendo com algumas economias!

— Sobrevivendo? Vocês vivem muito bem isto sim!

— O que tem tanto naquele sítio para o senhor oferecer tanto dinheiro assim?

— Aquelas terras são muito boas e já foram da minha família os Velázquez sempre quiseram nos destruir, tomaram nossas terras e agora Pablo Velázquez se atreveu a me enganar e vender para as primeiras forasteiras que apareceram!

— Que eu saiba eles compraram de papel passado e minha sobrinha comprou de papel passado deles!

— Pablo Velázquez e a família dele não valem nada, sempre quiseram tudo que era nosso eu tenho direito de ter aquele sítio de novo... aqueles patifes quase arruinaram a minha família se não fosse o meu pai e por mim agora estávamos na miséria!

𝖠 𝖼𝗈𝗋 𝖽𝗈 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈 ~ 𝖤𝗅 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗅 𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora