CAPÍTULO 23| +18

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O casal se entreolhou por mais alguns segundos, a platinada absorvendo o que acabara de ouvir. A ficha caiu e só então ela percebeu o quanto ansiava por ouvir aquelas palavras. Os olhos dele fixos nos seus faziam seu coração bater mais rápido, a fazendo acreditar que poderia enfartar aos vinte e seis sem dificuldades.

O silêncio o deixou preocupado.

— Você está bem? — perguntou, tocando seu rosto — Eu disse algo errado? Eu...

Ed obrigou-se a interromper a fala quando ela o puxou devagar pela nuca e tornou a selar seus lábios vagarosamente, porém ainda com certa intensidade.

A mão boba de Eduardo subiu pelas costas da platinada até chegar ao fecho do sutiã que logo deslizava pela pele macia de encontro ao colo da mulher. O riso baixo escapou-se pelos lábios dela como resposta e cessou rapidamente ao sentir a boca dele passeando vagarosa contra a pele do pescoço.

Mas ele não pararia ali.

As mordiscadas e lambidas desceram lentamente pela clavícula, ombros... até chegar aos seios deliciosos de Despina, que arfou sob seu toque. No início ele estava sendo gentil, fazendo círculos com a língua, distribuindo beijos entre os dois e sugando lentamente até que os mamilos estivessem rígidos o bastante, mas a forma como ela gemia baixo e respirava, a forma como seu corpo ia esquentando a cada lambida, o atiçava demais. Passou a desferir mordidas pelo bico dos seios sem machucar. Dina respondeu bem aos estímulos porque já estava guiando a mão livre do loiro para dentro de sua calcinha úmida pelo tesão.

— Calma — pediu ele em um sussurro, erguendo seu rosto para admirá-la — Não precisamos ter pressa — sorriu, malicioso — É domingo.

— Você quer me torturar — disse após arfar — Não que eu não mereça...

— Quero te dar prazer como nunca ninguém mais vai dar — a tomou em seu colo outra vez, indo até a cama e a colocou lá. Logo estava sobre ela, prendendo as mãos delicadas contra a cama — Mas se quiser só gozar...

— Não, não, não — implorou. Queria mais que tudo sentir prazer, mas também queria demais aliviar a tensão — Como quiser, do jeito que quiser...

Lá estava ele, o sorriso carregado da mais pura malícia, no rosto de Eduardo: — Muito bom.

Seus beijos passaram a descer lentamente pela carne da platinada, que sentia cada vez mais um formigamento no meio das pernas. Cada parte de seu corpo que a boca de Eduardo tocava fazia inveja nas demais, que ansiavam por ele.

Os dedos de Ed foram ágeis em tirar a peça intima que faltava para que ela estivesse totalmente nua e, logo em seguida, a língua do homem percorreu devagar toda a pele externa da parte íntima, fazendo sua mulher arfar profundamente e estremecer.

Língua sacana.

Ele começou devagar, fazendo movimentos circulares com o polegar no clitóris enquanto lambia vagarosamente os lábios. Aos poucos, conforme a sentia mais molhada, foi introduzindo o indicador, tirando e colocando em uma maldita tortura.

— Ed, por favor... — suplicou em um sussurro que somente ele foi capaz de ouvir.

Sabia exatamente o que ela queria, mas não fez nada além de inserir o dedo médio dentro dela junto do outro que já a estimulava, os movimentando como se fossem pequenos ganchos de prazer enquanto sua boca chupava como se fosse tirar toda a tensão dela pela boceta.

O revirar de olhos foi imediato, assim como suas mãos agarrarem os cabelos dele em um ato cheio do mais puro prazer. Puta que pariu, nunca sentiu algo tão gostoso assim em toda sua vida.

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