Ajeito meus armamentos - que não eram os favoritos, já que os arrombados tinham tirado de mim -, olhando para o prédio a minha frente.
Analiso os pontos cegos do prédio e decido escalá-lo. Não seria tão difícil, já que eu também possuo uma força sobre-humana. O experimento fudeu com meu rosto, mas agora a mami é quase imbatível. Bom, ainda não achei meu ponto fraco, mas quando eu achar eu irei me aproveitar bastante.
- Ai, buceta! - xingo, ao ver que minha mão tinha atravessado por um ferro solto que havia ali.
- Ajuda? - vejo a SpiderGirl me encarando bem plena pendurada na janela que eu ia entrar.
- Não, obrigada - falo sarcástica.
- Por que fugiu? - pergunta curiosa, vendo eu quase cair para tentar subir na janela.
- Para ficar e vocês me prenderem? Não, obrigada. Eu curto mais a liberdade - falo irônica e eu vejo a máscara dela diminuir e abrir de novo, como se tivesse franzido os olhos. - Se bem que se fosse eu e você numa cama e eu de algemas, eu não me importaria.
- Você é um pervertido!
- Pervertida - eu corrijo, entrando na janela. Sério mesmo que ela ia deixar eu entrar, sem tentar me combater nem nada? - Aposto que atrás dessa máscara tem uma gatinha - falo sincera.
Ela olha para outro canto e eu rio, olhando em volta da sala que eu havia entrado.
- Cadê você, bebês da mamãe? - ando pulando vendo algumas armaduras ali. A SpiderGirl apenas me observava, acho que impressionada com minha cara de pau. Mas eram meus armamentos preferidos, poxa!
- Como você é cara de pau, hein, garoto? - Percy, o Capitão América fala, vestido com suas roupas normais.
- Garota - eu corrijo. - Eu sei que apesar de ter um picasso, eu continuo sendo mulher! - eu reclamo, ainda procurando minhas armas, inquieta. - É como se fosse um dom, sabe?
- Procurando isso aqui? - pergunta Hunter, surgindo do além e segurando todas minhas armas.
Eu praticamente corro até ele, com os braços estendidos.
- Você sabe que podemos te prender, não sabe? - pergunta uma garota careca.
Será que ela tinha câncer?
- Sei sim, mas vocês serão bonzinhos e deixarão eu ir - digo irônica e sorrio feliz quando o Hunter me dá meus armamentos e eu vejo um por um, dando beijinhos.
- Quem te garante isso? - o Georgie Banner, pergunta, parecendo curioso.
- Ninguém, mas eu realmente não gostaria de lutar contra vocês - eu falo, estralando o meu pescoço.
- Nem a gente - fala Hunter, tomando à frente. - Você simplesmente arrancou sua mão e se jogou de uma ponte de mais de 50 metros, então não venha me dizer que não é no mínimo louca!
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐀𝐍𝐓𝚰 𝐇𝐄𝐑𝐎, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃ
FanfictionAnti-heroína é um termo que descreve a personagem Allyson Winston Wilson, uma assassina mercenária canadense conhecida por seu senso distorcido de justiça. Ela mata por prazer e encontra satisfação em suas ações, tratando-as como um hobby. Jenna Or...