━ 𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎 ━

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Limpo o sangue da minha katana com um paninho que sempre trago para isso, olhando o corpo do velho pedófilo que haviam me pagado para matar

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Limpo o sangue da minha katana com um paninho que sempre trago para isso, olhando o corpo do velho pedófilo que haviam me pagado para matar. Mais um dia apenas trabalhando honestamente, se é que me entendem.

- Ah, seu velho gordo de merda! - eu reclamo, vendo que ele tinha conseguido enfiar uma faca no meu queridíssimo ombrinho. Demoraria uns minutinhos até que ele estivesse totalmente curado. - Tá sentado no colo do capeta agora, certeza! - reviro os olhos e dou dois tapinhas na cara dele e um beijo no ar, saindo do apartamento, colocando as katanas nas costas.

Deixem que eu me apresente, até porque não é todo mundo que conhece a maioral aqui!

Meu nome é Allyson Winston Wilson.

Tenho vinte aninhos.

Meu emprego super honesto é matar por dinheiro. Bem, me pagam e eu mato; simples assim. Eu acho super divertido, adoro o que faço. Escolhi um nome bem legal para mim: Deadpool.

Aos quinze anos descobri que tinha câncer, e que ele estava me matando aos poucos. Meus pais nunca tiveram dinheiro, e tratamento para câncer é caro pra caralho. E também não é como se eles se importassem com a minha existência. Ah, enfim, era para eu ter morrido, mas fui recolhida para um experimento, e, BOOM! Eu não posso morrer mais.

É isso mesmo! Sou uma aberração, se assim pode-se dizer. Eu me curo sob qualquer coisa. Eu ainda sinto a dor, mas de certa forma eu já estou acostumada.

Eu já tentei arrancar minha cabeça, mas demorou um mês pro meu corpo se recuperar, sabe? É pois é, simplesmente nasce outro corpo no lugar. Bizarro, eu sei! Mas maneiro, muito maneiro.

Já me joguei do Empire States, e tudo que consegui foi me esborrachar toda no chão, mas depois de alguns dias eu já estava pronta pra outra.

Por conta do câncer e da mutação que fizeram no meu sangue durante o experimento, os dois genes vivem como ying yang, então minha aparência não é uma aparência agradável, se assim pode-se dizer. Por isso eu uso um uniforme todo vermelho e uma máscara. Eu era gostosa, mas não era bonita. Triste vida!

Enfim, agora eu estava andando pelos telhados dos prédios, dançando uma música qualquer e rodando minha pistola que tinha peitos desenhados. Rodava entre meus dedos. Meu ombro já havia se curado completamente, havia expelido a faca que o velho enfiou no meu ombrinho, inclusive tinha caído no chão.

- Até que é bonitinha, vai pra coleção! - pego a faca do chão, analisando ela. - Lindinha da mamãe! - guardo a faca e me jogo do prédio, caindo num beco igual merda e fico olhando para cima, esperando meus ossos voltarem ao lugar. - Ô vida bosta! - reclamo, voltando a caminhar quando sinto que meus ossos já estavam bons. Eu chamava um pouquinho de atenção, mas ninguém ligava para uma louca fantasiada mascarada no subúrbio. Eles preferiram fumar suas maconhas e cheirar as drogas que continham. Se desse, eles usavam o pó até da rua para cheirar; os caras não davam sossego, não.

𝐀𝐍𝐓𝚰 𝐇𝐄𝐑𝐎, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora