Sorrio em paz ao ficar com Jenna ao meu lado, apenas abraçada ao meu peito.
- Agora só falta o pedido - eu digo, olhando seus olhinhos e suas covinhas já que ela sorria.
- Por que não tenta? - ela sorri toda gayzinha e eu me sinto a garota mais sortuda do mundo por ter esse sorriso para mim.
Porém meu sorriso boiolinha morre assim que ouço tiros no andar de baixo onde ocorria o baile.
- Caralho, mas nem na festa de Hunter teremos paz? Que porra, puta que pariu. Esse povo não tem o que fazer, não? - resmungo apertando meu relógio do hora de aventura, fazendo o traje se materializar em meu corpo.
- Pois, é... escolhemos uma profissão não tão fácil - ela aperta o colar e o mesmo acontece com ela.
- Pronta?
- Sempre. Pronta?
- Nasci preparada, meu amor - digo convencida. - Já te disse que você fica uma gostosa com seu traje?
- Não. Mas se me permite dizer, acho que fico melhor sem ele - diz e pula do prédio, entrando pela janela.
- Agora não é a hora, Cleiton Robson! Fica quietinho aí! - exclamo olhando para o meu membro por cima do traje. - Isso aí! Vamos estourar a cabeça de alguns safadinhos - digo descendo a escada do terraço e vendo o caos que estava. - Ora, ora, olhem só para esse lugar chique! Espero que tenham espaço para uma heroína extra nesta festa! - empunho minhas espadas. - Ah, que bela noite para um baile de gala! Trajes elegantes, champanhe borbulhante e um monte de mauricinhos ricos... mas, sério, Hunter, você não podia ter contratado um DJ decente? De qualquer forma, é bom ver esses Vingadores por aqui. Eu me pergunto se o Capitão América já experimentou um chimichanga. Será que ele gosta deles tanto quanto eu?
As luzes piscam e a música para.
- Uh-oh, verdade, os mascarados! Isso não estava no programa. Espero que esses caras não manchem meu traje novo. Bom, parece que é hora de dançar - com espadas, é claro.
Eu me uno aos Vingadores na linha de frente da batalha, minhas espadas cortando o ar enquanto eu avanço em direção às criaturas alienígenas. Capitão América lidera o ataque com seu escudo brilhante, Thor lança raios reluzentes de seu martelo Mjölnir, e Viúva Negra se move com agilidade felina.
- É uma dança mortal, e eu não poderia estar mais no meu elemento. Desvio de espadadas grotescas e balas diferentes das normais com facilidade, enquanto minhas espadas dançam em um balé caótico. Faço piadas sarcásticas enquanto desfiro golpes certeiros, deixando os invasores cambaleando e em pedaços - narro enquanto ajo.
Um grupo de invasores tenta cercar Thor, mas eu salto sobre eles com um mortal mortal, minhas espadas cintilando enquanto eu os retalho. Thor ri e acena com a cabeça em aprovação.
Ela estava bêbada, não incapaz. Apesar de tudo sabia que a culpa não era dela. Afinal, tudo já havia se resolvido e o melhor era esquecer tudo, mesmo.
- Essa é a vida, pessoal! Lutando contra invasores alienígenas em um baile de gala chique. Quem mais no universo teria essa experiência? As coisas estão esquentando, e as criaturas alienígenas estão recuando, mas não antes de eu lançar uma última piada.
Aplausos e risos misturam-se enquanto a batalha continua. Estamos ganhando, e é só uma questão de tempo até colocarmos esses invasores armados fora de combate. Mas, por enquanto, continuamos a lutar, e eu continuo a fazer o que faço de melhor: ser a mercenária tagarela que todos adoram.
- Lembrem-se, pessoal, se vocês viram algo estranho esta noite, é apenas a sobremesa! - digo fazendo reverência, após atirar na perna de um, o imobilizando, pegando uma bebida que havia ficado intacta em cima da mesa.
Hulk retira os corpos que lá haviam e eu encaro o bilhete que tinha em um dos ternos dos invasores. Estranho, né? Todos usavam terno.
Rasgo o papel com um sorriso irônico. Acho que ele não sabia da parte em que eu sou imortal. Imagina a surpresa dele ao descobrir que eu me curo sob qualquer ferimento?
- O que aconteceu, bae? - Spidergirl pergunta.
- Mais ameaças, mas não se preocupe - digo ao ver sua cara de preocupação. - Eu já sei onde ele está, e eu irei lá agora.
- Sozinha? - eu torço os lábios, afirmando. - Eu não vou deixar.
- Eu sou imortal, esqueceu? - pergunto com tom de voz de convencimento. - Eu vou ficar bem. Curta a festa, se tudo sair como eu planejei, em breve eu estarei aqui de volta - subo minha máscara e a dela apenas para beijá-la. - Eu te amo.
- Eu também te amo, e toma cuidado. Se você voltar aqui machucada eu arranjo um jeito de te matar - ela ameaça e eu sorrio. Amo mulher brava! As calmas não tem graça.
É hora de eu me vingar não só pela velha, mas também pelo meu rostinho!
Notas do autor:
Capítulo não revisado!
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𝐀𝐍𝐓𝚰 𝐇𝐄𝐑𝐎, ᴶᵉⁿⁿᵃ ᴼʳᵗᵉᵍᵃ
FanficAnti-heroína é um termo que descreve a personagem Allyson Winston Wilson, uma assassina mercenária canadense conhecida por seu senso distorcido de justiça. Ela mata por prazer e encontra satisfação em suas ações, tratando-as como um hobby. Jenna Or...