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Quando sai de Forks esqueci uma parte minha na pequena cidade, entretanto uma parte bem maior de sofrimento tinha ido comigo até Phoenix. Observei cada parte do meu sofrimento e sofri as vezes de formas barulhentas, e as vezes silenciosamente oque de certa forma me assustava.

2 meses após minha saída de Forks eu estava no auge do sofrimento, mas preferi sofrer em silêncio.

Flash back on

Entreie no quarto e bati a porta após um dia cansativo, e desgastante no novo colégio cujo eu não tinha mais os velhos amigos. E nem um namorado ao meu lado, nada parecia com o velho colégio oque era pra ajudar estava me matando.

Sentei na beira da cama e obseveu a pequena lâmina em cima da escrivaninha próxima da porta.

E se eu fizesse? Minha mente vagava obsuramente sem perspectiva. Eu queria morrer.

Poderia ser fácil. Um corte no pulso não iria doer mais que o meu sofrimento. Nada seria tão doloroso quanto ao vazio que eu sentia, todos os dias.

Levantei lentamente da cama e peguei a lâmina. Posicionei de de forma certeira, não queria erros, queria apenas dissipar a dor.

Minha mãe entra intuitivamente e me pega em meu ato desesperado.

—Bella! Filha por favor. Não faz isso. Meu amor eu te amo tanto. —Falou me abraçando.

—Mãe. Me perdoa, mas dói tanto. —Falo sentindo minhas pernas falharem.

—Eu sei amor. Mas vamos superar tudo isso juntas. —Falou me abraçando.

Eu tinha me tornado uma garota sem vira e sem perspectiva. Mas eu acabar com tudo só iria espalhar meu sofrimento.

E foi nesse exato dia que eu prometi que nunca mais seria a mesma garota que eu já fui um dia.

Flash back off.


O tempo é talvez o sofrimento tivesse endurecido o meu coração, tudo que um dia eu senti, ou pensei ter sentindo por Edward Cullen agora não passavam de mero desprezo. Eu queria ignorá-lo a tal ponto que doesse nele como doeu em mim.

Mas depois doque aconteceu entre mim e Jasper esse sentimento se tornou mas pequeno e insignificante.

Dois dias depois meu acidente, recebi alto do hospital. Eu queria tanto saber como eu ainda estava viva, e a Victoria? Porque não me matou? Seriam perguntas que eu queria fazer a um certo vampiro.

...

Chegando no quintal de casa vi a velha picape estacionada com um amassado perceptível. Eu iria ficar um bom tempo trancada em casa afinal? Que destino desgraçado.

—Pai. Queria ir pra casa da Angela. —Falo tentando me livrar de uma série de cuidados desnecessário.

—Bella isso... isso não vai ser possível. —Fala tenso parando o carro.

—Mas porque? Eu estou bem. —Insisto

—Bella. Bem... o Carlisle me disse que tem alguma coisa errada, mas os exames foram inúteis. Ele disse que você poderia piorar se fosse  realmente o que ele estava desconfiando, Me desculpe filha.— Fala triste.

—Tudo bem pai. —Falo me dando por vencida.

Chegando em casa observo a sala, tudo igual. Eu tinha me transformado em uma cópia solitária e sem amigos igual ao meu pai.
Subo as escadas lentamente ainda tento vestígios da medicação forte que tomei nos últimos dias. Abro a porta do quarto e encaro o quarto silenciosamente.

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