015 | Ms. Kaulitz ★

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28 de Outubro, 2007Hamburgo, Alemanha

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28 de Outubro, 2007
Hamburgo, Alemanha

Anya estava sentada na sua cama, acariciando o pêlo de Garfield, que ficava ronronando ao seu toque. Nesse dia só tinha aulas de tarde, então planeava ir visitar Tom antes de ele ter alta do hospital. Selou a testa do felino antes de o pousar delicadamente na cama, e sair do quarto.

Ambos os seus pais estavam trabalhando; a garota simplesmente foi até à cozinha, pegando numas bolachas que havia feito. As bolachas tinham pepitas de chocolate, e ainda estavam mornas. Algumas eram em forma de coração, outras eram na forma normal. No entanto, a garota não tinha coragem de colocar as em forma de coração; era demasiado tímida para tal.

Colocou então um única bolacha na forma de coração no fundo de uma caixinha, colocando mais bolachas com a forma normal em cima. Estavam numa caixinha bege, decorada com alguns delicados laços brancos, alguns de rend e outros de tecido que imitava cetim. Era a única caixa que tinha de momento, e o embrulho em si não era o que mais importava.

Saiu do apartamento, certificando-se que tinha as chaves consigo. A sua mochila pesava um pouco nas suas costas; depois de sair do hospital, Ellie ia buscá-la para irem juntas para a escola. Era nesses momentos que lamentava por só ter 17 anos, e ainda não poder conduzir. Caminhava pelas ruas a um passo moderado; não tinha pressa para chegar lá.

Não demorou muito e já estava a meio do caminho. Parou de caminhar assim que ouviu uma voz feminina a chamando. Um carro preto se aproximou do passeio, tinha a janela baixada, e Anya se aproximou, se curvando levemente para poder ver quem era o condutor.

No banco do motorista estava uma senhora, pouco mais velha que os seus pais. Era uma senhora linda, os seus olhos castanhos e cabelo loiro se sobressaíam; a mulher estava com um sorriso desesperado no rosto, como se tivesse perdida.

- Menina, será que me conseguia ajudar a achar o hospital? Eu tentei seguir o GPS, mas ainda assim me perdi...

A senhora confessou, encarando a mais nova com um olhar de súplica. Anya sorriu abertamente, assentindo.

- Sem problemas, é bem fácil. Se seguir esta rua em frente, e depois virar à direita, — Anya gesticulou — ...vai continuar seguindo em frente, até que, num sinal de STOP, vai virar à esquerda! Depois, na rotunda que vem bem em frente, vai virar na segunda saída, e depois pode seguir as setas que dão as direções ao hospital.

A senhora encarou a garota, tentando raciocinar.

- Oh meu amor, não se importa de explicar novamente? Eu não sou daqui, vim visitar o meu filho ao hospital, as ruas são muito confusas... Eu continuo sem entender...

Anya sorriu novamente, colocando alguns dos seus fios de cabelo atrás da orelha.

- Olhe, eu estou indo para lá tam-...

- Ah! Que maravilhoso, se quiser eu te dou boleia até lá! E assim você me consegue explicar o caminho... E não se preocupe, eu não te irei raptar nem nada!

𝐄𝐕𝐄𝐑𝐋𝐎𝐍𝐆 ! ☆ - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora