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14 de Dezembro, 2007Hamburgo, Alemanha

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14 de Dezembro, 2007
Hamburgo, Alemanha

Anya acordou lentamente, demorando alguns minutos a ganhar consciência completa. Contorceu-se entre os lençóis, prendendo o seu braço esquerdo nos mesmo. Irritada e sonolenta, tentou retirar o braço com força, resultando na sua queda. Ouviu-se um estrondo assim que o seu corpo colidiu com o chão, e a garota grunhiu.

Pelo menos o seu braço já não estava preso.

Gritou silenciosamente, bufando de seguida sentindo o seu humor matinal pior do que costumava ser. Ouviu umas batidas na porta, fazendo um som qualquer para avisar que podiam entrar.

— Está tudo bem estrelinha? — Simon questionou, colocando a cabeça entre a pequena abertura da porta após abri-la.

Anya simplesmente fez um sinal de "joinha" no ar, o que fez o seu pai gargalhar. A garota suspirou fundo, juntando forças para se levantar. Sentou-se na sua cama, coçando os seus olhos. Tateou os seus lençóis à procura do seu telefone; não estava no local habitual. Levantou-se, procurando pelo aparelho. Viu-o jogado num canto do seu quarto, estava quase sem bateria. Os seus olhos, no entanto, arregalaram-se assim que ela viu cerca de 17 ligações de Tom.

Puta que pariu, como não havia ouvido o seu telefone tocando?

Decidiu ligar de volta. O telefone tocou uma, duas, três vezes... E finalmente alguém atendeu.

Quem é...? — ouviu a voz de Tom, estava arrastada e rouca.

Tinha acabado de acordar provavelmente, Anya pensou com um sorriso.

— Tom? — a sua própria voz era baixa, dizendo as palavras com cautela.

Ouviu uns barulhos do outro lado da linha, como se o jovem estivesse mudando de posição.

Princesa... — o garoto sorriu, e Anya conseguiu perceber isso pelo seu tom de voz que ficou mais desperto.

Um sorriu crepitou nos lábios pálidos de Anya, que se deitou sobre os seus lençóis, o seu coração subitamente palpitando rapidamente e as borboletas preenchendo a sua barriga.

— Desculpa por não te ter atendido ontem... É-...

N-Não tem problema! — apressou-se a dizer, estava ligeiramente envergonhado pela quantidade de chamadas que havia feito.

Afinal, mesmo que quisesse parar, o seu dedo nervoso acabava sempre por clicar mais uma vez no contacto de Anya.

Mas... Aconteceu algo? — Kaulitz questionou com cuidado.

Anya pensou por uns segundos; enquanto parte de si queria desabafar com ele, a outra parte não o queria preocupar.

— Ah, nada demais. Foi só um dia atarefado na escola. — mentiu.

𝐄𝐕𝐄𝐑𝐋𝐎𝐍𝐆 ! ☆ - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora