Anya Müller, uma bailarina que está aos poucos se perdendo. Tom Kaulitz, um guitarrista mulherengo que não acredita na existência do amor, como ele diz, só consegue "amar uma mulher por uma noite".
Quando o assunto é a Anya, talvez não seja só por...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
27 de Novembro, 2007 Hamburgo, Alemanha
- Isso Anya! Perfeito, perfeito, perfeito!
A professora Hoffmann se levantou rapidamente, batendo palmas à bailarina. A garota sorriu abertamente, dando pulinhos e correndo para a sua professora, a abraçando.
Finalmente tinha conseguido completar a variação com perfeição; estava pronta para a apresentar. Na verdade, sabia que pelo menos até sexta feira ainda a treinaria, sábado descansaria, domingo a apresentaria.
Ficou ainda mais feliz pela professora ter retribuído o seu abraço; eram raras as vezes que o fazia. Ambas separaram o abraço, e então a professora foi até à sua mesa, anotando algumas coisas.
- É verdade, de quantos bilhetes vai precisar?
Anya contou mentalmente, utilizando os seus dedos como fazia na primária.
- Sete, são sete bilhetes!
Müller confirmou. A Sra. Hoffmann assentiu, anotando.
- Está liberada. Eu vou marcar uma sessão de fisioterapia para você na sexta; espero que sábado não faça muitos esforços para ficar bem fresca para domingo.
A mais nova concordou, e então se despediu da sua professora, saindo do local. Trocou a sua roupa rapidamente; ia visitar Tom ao hospital, e queria ir o mais rápido possível. A caminhada da academia até ao hospital não era muito demorada, cerca de 15 minutos e estava no local.
Caminhava apressadamente, mas o ar frio do Outono ajudava a manter a sua temperatura corporal controlada. Felizmente não estava chovendo, porque embora a jovem adorasse a chuva, não queria ficar toda encharcada.
Não demorou muito e já estava na porta do hospital. Ia até à recepção, e falou com a recepcionista que já a conhecia, e então permitiu a sua entrada.
Logo ouviu alguém chamá-la. A garota olhou para trás, vendo Bill acenar com Gustav e Georg perto dele. Ellie também estava lá, e assim que viu Anya caminhando até eles, correu para abraçar a amiga; nem parecia que tinham passado o dia inteiro juntas.
- Meu Deus garota, a saudade é assim tanta?
Müller gargalhou, cumprimentando o resto dos amigos.
- Como Tom passou a noite?
Anya questionou a Bill; tinha a certeza que o garoto tinha passado a noite com o irmão.
- Não muito bem para ser sincero. Depois que você foi embora, ele ficou quieto demais, nem reagia. E depois não conseguiu dormir, os médicos lhe deram um medicamento. Ele acordou à pouco tempo...
Müller ouviu atentamente, assentindo com a cabeça.
- Olha, vão subindo que a gente já vai a seguir. — Georg disse para Bill, Gustav e Anya.
