VIII

36 8 0
                                    

Assim que cheguei na casa do meu avô, girei a maçaneta e entrei, logo fechando a porta atrás de mim e retirando meus sapatos.

Mya: Quem é viva sempre aparece.

Mari: Pois é, cadê os meninos?

Mya: Foram comprar umas coisas pro meu pai, e ? Vai falar sobre ontem?

Mari: Hum... me desculpa por deixar vocês sozinhos no meio do mato.

Mya: Não, eu quero saber sobre aquele beijo.

Mari: Ah, foi um beijo, por quê?

Mya: Você literalmente fugiu, algo te incomodou naquilo, o que foi?

Mari: Bom, eu fiquei um pouco em choque porque o Bruce é medroso, eu não sabia que ele teria coragem para me beijar.

Mya: E todo o seu show foi por isso?

Mari: Pois é, um exagero. Enfim, não tem nada de errado.

Mya: Conversa com ele, parecia bem chateado hoje cedo.

Mari: Eu vou fazer isso, não se preocupa.

Passou-se um tempo até os meninos chegarem com sacolas e deixarem tudo na cozinha, os três vieram até a sala e se sentaram ofegantes.

Seiji: Mari, eu morrendo.

Mari: Não parece, vai beber água.

Riki: Deus, como essa feira é longe, misericórdia.

Bruce: Se vocês não tivessem parado aquela hora, teríamos chegamos bem rápido.

Seiji: Eu tava com cãibra na perna, queria o que? Isso dói, cara.

Dei risada abaixando o volume da TV, meus irmãos foram tomar a água e um banho devido o suor todo e Bruce se sentou ao meu lado.

Bruce: Então... você ainda quer conversar?

Mari: Desculpa por ontem, eu fiquei nervosa e acabei fugindo invés de conversar, não significa que não gostei, não esperava tal atitude de você.

Bruce: Eu também queria me desculpar por te pegar de surpresa, realmente deveríamos ter conversado... estamos de boa?

Mari: Sim, isso ia acontecer uma hora ou outra... está tudo certo!

Bruce: Ótimo, porque tem que matar o seu irmão agora, ou o seu pai vai me matar.

Mari: O Riki não faria isso, porque eu sei de uma coisa que o papai não sabe e se souber, o Riki morre. Então podemos fazer um acordo com isso.

Laços de sangue (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora