XXXI

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Não tive tempo sequer de piscar antes do meu pai avançar no pescoço do suposto Bruce, ele o imobilizou com tanta facilidade, bom, é o meu pai, o que seria difícil pra ele?

Me aproximei do sofá onde o meu Bruce estava deitado e coloquei a orelha em seus peito, o coração batia devagar, mas ele não estava morto e é só isso que importa. Minha mãe não perdeu tempo em começar a usar o seu ninjutsu médico.

Mari: Ele vai ficar bem, não vai? Por favor, me diz que sim...

S/n: O Bruce tá muito machucado, sabe, é um milagre que ele ainda esteja respirando...

Seiji: Onde você esteve? Nós achamos ele no vale do fim.

Riki: É, o Ishiro que fez os primeiros socorros, daí viemos correndo direto pra casa - ele cruzou os braços, se encostando na parede.

Madara: Amor, eu posso matar esse verme?

S/n: Não, nós podemos precisar dele vivo. ... um jeito para que ele não fuja.

Me levantei do chão e estalei meus dedos. Meu pai me deu um espaço, deixando o impostor em minha frente, ele não tinha uma única emoção no rosto e aquilo só fez meu sangue ferver ainda mais, porque eu fui burra, ignorei a minha intuição e sinais, de novo.

No que eu soquei o rosto da cópia, ele bateu contra a parede fortemente, sangue escorreu de seu nariz, mas ele não emitiu nenhum ruído. Peguei ele pela gola da camisa, o erguendo alguns centímetros do chão.

Mari: Cadê aqueles desgraçados?

-- Eu não sei. - Ele disse com indiferença. - Pode fazer o que quiser comigo, eu não vou sentir nada ou abrir a minha boca.

Mari: Aqueles desgraçados quase mataram o Bruce - coloquei meus polegares nos olhos dele. - Você realmente acha que eu não sei como te fazer falar?

Madara: Mari, não vamos fazer assim, queremos ele inteiro - ele se aproximou, segurando meu ombro.

Mari: Com quem você pensa que ta falando, seu velho? - Olhei ele por cima do meu ombro. - Não toca em mim, caralho.

-- Eu avisei, essa coisa tomando conta do corpo da sua filha...

Afundei meu polegar em um dos olhos do garoto, sujando o piso com seu sangue, que nem era atrativo para mim.

Mari: Você trazendo eles pra mim e eu não vou permitir que algo comprometa minha sobrevivênciatirei meu polegar do olho dele. - Você acha que sabe algo sobre mim, seu verme?

Madara: Se for mentira mesmo, você vai deixar a minha filha assumir, definitivamente.

Uma risada seca saiu de minha garganta. Soltei o garoto no chão e passei a língua no sangue do meu polegar.

Laços de sangue (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora