XXIV

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Acordei com alguém chamando meu nome e sacudindo meu corpo, minha cabeça estava latejando e eu mal conseguia me lembrar do que aconteceu. Quando abri meus olhos, Hana suspirou em alívio e soltou meus ombros.

Hana: Que bom que você está vivo.

Mya: Bom, isso é uma ótima notícia, mas como vamos sair daqui?

Seiji: Eu voto em esperar a Mari vir nos salvar.

Riki: Eu concordo, não temos armas e nossos jutsus não vão funcionar.

Bruce: Não podemos depender da Mari, ela pode estar em uma situação pior que a nossa e esperando a nossa salvação.

Eijy: Minha cabeça está me matando... eu não me lembro de quase nada...

Mya: Resumindo tudo: eles deram algo para fazer você e a Mari dormirem juntos, depois pegaram todos nós e nos jogaram aqui e provavelmente estão torturando a Mari nesse exato momento.

Seiji: Ah sim, e depois ela vai escolher entre você e o Bruce, então um de vocês dois vai morrer.

Hana: Gente... vamos parar de falar sobre isso... estou ficando com medo.

Eijy: O que eles querem exatamente com a Mari?

Bruce: Parece que a Ava fazia experimentos com a Mari ainda dento do útero dela e depois a perdeu, agora pretende retomar os experimentos porque de acordo com ela, a Mari é perfeita comparado com os outros. Ah sim, o subsolo está com as celas lotadas de monstros com DNA cruzados e que aparentemente, não deram certo.

Eijy: Como isso é possível? Eu não entendo...

Mya: O que você não entende? Eles enganaram todos nós, Eijy. E o mais engraçado é que a Mari sempre esteve certa.

Me levantei do chão e olhei pelo vidro, parece ter pelo menos sete homens armados nos vigiando. A porta parecia muito grossa e pesada para tentarmos algo.

Bruce: Não tem como abrir isso por dentro.

Eijy: A porta parece ser feita de um matéria bem resistente também...

Seiji: Inclusive, eu posso saber como vocês duas foram pegar?

Mya: Estávamos dormindo, e vocês?

Riki: O meu querido irmão nos levou para o caminho errado, e acabaram nos pegando. Esse gênio.

Seiji: Você também não sabia o caminho.

Hana: Mas o nosso quarto era ao lado do quarto de vocês...

Eles ficaram em silêncio, trocando olhares em negação. Bruce e eu continuamos procurando uma falha na porta, mas sempre que tocávamos na maçaneta, ela nos dava um choque moderado.

Laços de sangue (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora