XXVIII

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Obito nos deixou em casa, e como já imagina, toda a minha família estaria ali. Tobirama ainda me olhava como uma aberração, e era o único que não parecia feliz em me ver.

No quarto, só minha mãe, a tia Mito e a tia Kin ficaram comigo para que pudessem me ajudar a tomar banho, tratar dos meus machucados e me vestirem. O efeito paralisante daquele monstro ainda não havia passado e imagino que não passará tão cedo.

A luz do quarto ficou bem baixa devido a minha sensibilidade, e quando eu já estava acomodada, meu pai entrou no quarto seguido pelo Bruce, Eijy, meu tio Hashirama e o Izuna. Pelo jeito, Tobirama não aguentaria nem ficar no mesmo cômodo que eu.

Mari: E os meus irmãos? Todos chegaram bem?

Mito: A Hana teve que colocar um gesso, mas todo mundo está bem agora. Como você está?

Madara: Onde você estava com a cabeça para agir sozinha? Sabe como nós ficamos? Como a sua mãe ficou?!

Kin: Você deu um susto em todo mundo, garota.

Mari: Não era a minha intenção - desviei o olhar para minhas mãos. ‐ Mas eu não poderia voltar assim...

Madara: Assim como? Você ainda é a mesma de sempre, ainda é a nossa filha. Parte dessa família de merda! E eu juro que se...

Minha mãe segurou o ombro de meu pai, negando com a cabeça para que ele se calasse, o mais velho suspirou fundo e deu um passo para trás. Ele está mais calmo do que eu esperava.

Bruce e Eijy ainda estavam calados, mas seus olhos estavam fixos em mim.

Hashirama: Nóssabemos de tudo que aconteceu nessa viagem...

Izuna: E nada disso teria acontecido se nós não tivéssemos permitido.

Kin: Querendo ou não, parte disso também é culpa nossa. Nós confiamos nos estranhos.

Mari: Olha, eu meio que avisei, ? ‐ O sorriso convencido apareceu em meus lábios.

S/n: De todo modo, nós vamos procurar essas pessoas e vamos resolver toda a situação. Chega de lidar com tudo sozinha, Mari.

Mari: Eu consigo sozinha.

Madara: Não consegue, dessa vez, você precisa de nós. Vamos cuidar disso e você vai descansar, e não ouse me desobedecer.

Mari: Não é como se o senhor pudesse me impedir de fazer algo. - Resmunguei.

Madara: Eu posso porque sou a porra do seu pai.

S/n: Madara, não complique mais as coisas - ela puxou a orelha dele.

Hashirama: Meu amor, sabemos o que você pensa disso tudo, mas chega uma hora que você não pode controlar o incêndio sozinha e com as próprias mãos.

Laços de sangue (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora