II

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Ainda era noite quando acordei com um som vindo da cozinha, geralmente é só o Seiji fazendo o lanche da madrugada, mas esse chakra era diferente. Me levantei e caminhei até a cama do Bruce, assim que consegui acordá-lo, indiquei para que ficasse em silêncio e que viesse logo atrás de mim.

Peguei uma kunai na mesa ao lado da porta e abri a porta vagarosamente para não fazer barulho. Do outro lado do corredor, meu pai abriu a porta e indicou para que eu não saísse, ele foi lá como se fosse coisa comum de se ouvir aqui em casa.

Minha mãe saiu logo após e acendeu a luz do corredor.

Mari: Será que é um bicho da floresta?

S/n: Talvez seja, você deixou a porta e fundos aberta?

Mari: Ah... eu acho que sim, devo ter esquecido...

Bruce: Posso voltar a dormir então?

S/n: Sim sim, vai .

Quando minha mãe estava prestes a sair andando atrás do meu pai, uma kunai cortou levemente sua bochecha e ficou fincada na parede no fundo do corredor.

-- Volte para o seu quarto, madame. Eu estou de saída.

S/n: Sinto em te informar, mas você entrou na casa errada.

Ela limpou o pouco de sangue que escorreu do corte e como num piscar de olhos, meu pai já tinha pego três caras, e o do corredor também.

Madara: Ah seu merda, você ainda teve coragem de machucar a minha mulher?

S/n: Amor, não queremos sair daqui com as mãos sujas, certo?

Madara: Mas eles estão errados, não eu. Talvez um deles...

S/n: Não. Isso foi um engano, não é?

Aquele cara concordou freneticamente com a cabeça e logo meu pai o largou, ele saiu da nossa casa correndo, nem sequer levou um dos amigos.

Madara: Que covarde repugnante.

Mari: O que vamos fazer com eles?

Madara: , matar.

S/n: Claro que não! joga eles para fora, você espancou tanto os coitados que se acordarem pela manhã, será um milagre.

Madara: As vezes eu odeio o quão boazinha você consegue ser. Mari, o que você acha?

Mari: faz o que a mamãe mandou, eles vão morrer devido aos machucados mesmo.

S/n: Vocês pensam em morte? Meu santo Rikudou.

Minha mãe curou eles só para que não morressem e eu ajudei meu pai a jogar eles para fora de casa e tranquei a porta dos fundos, ele trancou a da frente e bagunçou meu cabelo antes de voltar para o quarto. Apaguei as luzes e voltei também, fechei a porta e me deitei na minha cama.

Bruce: Você está bem?

Mari: Sim, meu pai cuidou de tudo sozinho...

Laços de sangue (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora