16. the powerpuff girls

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Era sábado, era finalmente sábado e isso signicava que o dia de descanso mais aguardado da semana tinha chegado e Seungcheol poderia dormir umas três horas a mais do que o normal e acordar naturalmente quando o sol começasse a ficar forte do lado de fora.

Mas quando o seu despertador tocou alto naquela manhã de sábado ele se levantou em um pulo, completamente confuso.

Ainda era sexta-feira e ele não sabia? Ou já era sábado?

Que dia é hoje?

É hoje!

Ele levantou a cabeça com os olhos entreabertos pela claridade da tela do celular, dando o primeiro sorriso do dia ao ler as letrinhas que formavam o título da notificação tão barulhenta. Era mesmo sábado e o lembrete matinal lhe deu a melhor notícia do ano: o aniversário do seu céuzinho tinha finalmente chegado!

Seungcheol estava no meio da sua mini comemoração quando ele ouviu batidinhas sutis na porta do quarto.

Uma certa garotinha de cabelos bagunçados abre a porta com o seu ursinho nas mãos.

— Appa... — Hanuel coçou os olhinhos, parando na frente da porta — Já é meu aniversário?

— Já é seu aniversário, meu bem. — Seungcheol sorriu, a chamando para subir na cama.

— Então agora eu já sou uma mocinha. — Haneul caminhou até a cama com um sorriso sapeca no rosto, pulando por cima do e se aconchegando ali mesmo, em cima dele.

— Hmm, então quer dizer que agora a minha princesa já é uma mocinha. Mas pra mim, continua sendo o meu bebê e sempre vai ser!

Seungcheol começa a fazer cócegas na barriguinha de Haneul, fazendo-a gargalhar bem alto em plenas sete da manhã. Bagunça logo de manhã, eles adoravam isso.

— Para, appa! Eu já tenho sete anos, sete!

Ela faz o número sete com as mãos e mostra para ele.

— Sete anos... — Seungcheol murmurou.

O tempo realmente voava, tão rápido como um trem-bala.

Ele afasta uma mecha de cabelo solta sobre o rosto dela e a prende atrás da sua orelha.

— Daqui a pouco você faz dezoito anos e já está pensando em me deixar. — ele fez biquinho.

— Ai, appa, como você é exagerado! — Haneul de se levanta e põe as mãos na cintura indignada — Eu não vou sair de casa tão cedo. Trabalhar dá trabalho. E eu ainda quero brincar muito. — ela se deita novamente no seu peito e dá um beijinho na sua bochecha esquerda, fazendo o pai sorrir  — Eu nunca vou te deixar, appa.

Seungcheol deu tapinhas fracos nas costas de Haneul, aninando ela, pensando que ela logo dormiria novamente. Mas ela levanta a cabeça mais uma vez.

— Tem mais uma coisa, appa.

— O que foi? — ele indagou.

— O senhor ainda não me deu feliz aniversário.

É claro, como ele poderia esquecer o mais importante.

Begin again | S.Coups × MingyuOnde histórias criam vida. Descubra agora