25. appa, oppa and i

136 20 16
                                    

🌼

O sol nasceu alto. Seungcheol levantou cedo da cama para colocar todos os afazeres de casa em dia. Limpou cada cantinho da casa, espanou, limpou o piso e colocou as roupas lavadas no varau.

Ele deu um suspiro aliviado ao ver a casa toda brilhando e o cheirinho de limpeza inundando as suas narinas. Ele se jogou no sofá descansando por alguns minutos quando o relógio bateu dez horas da manhã. Um dia que mal começara e já era um longo dia, com tantas coisas pela frente. E, apesar de não ter descansado tanto quanto gostaria, saber que em poucas horas ele veria Kim Mingyu o encheu de energia. Ele se levantou do conforto do sofá e foi para a cozinha preparar um café da manhã saudável para Haneul, se dirigindo ao quarto da pequena para finalmente tirá-la de seu sono tão profundo.

Seungcheol a acordou com um beijinho.

— Vamos, céuzinho, acorda. — ele vê Haneul se remexer na cama com os olhos fechados, virando para o outro lado, fingindo que ainda estava dormindo. — Vamos levantando que eu sei que você não está dormindo.

Haneul faz um barulhinho se decepção ao ser descoberta.

— Mas está tão quentinho aqui, appa. — ela responde com a voz rouquinha de sono, ainda com os olhinhos fechados.

Seungcheol deu um sorrisinho pretensioso, maquinado uma ideia. Ele se aproxima e sussurra.

— Então você vai se atrasar para sua exposição, já vai dar duas da tarde.

Ao ouvir o pai dizer a hora, Haneul se levantou da cama com os olhinhos arregalados, descendo da cama para calçar suas pantufas de coelhinho.

— Vamos lá, appa, não temos tempo a perder!

Seungcheol riu um bocado, ajeitando a franja dela sobre a testa.

— Calma, meu amor, foi brincadeira. Não estamos atrasados e ainda temos muito tempo.

Haneul inflou as bochechas chateada. Ela colocou as mãos na cintura e encarou o pai com um biquinho.

— Appa, você me enganou.

Seungcheol a pegou nos braços e deu um beijinho na sua bochecha gordinha.

— Não pense que eu esqueci que você também tentou me enganar agora a pouco fingindo que estava dormindo. Sinta o gosto da minha vingança! — ele deu mais beijinhos na bochecha de Haneul enquanto ela ria.

— Agh, cócegas, appa!

Seungcheol desceu com Haneul nos braços até a cozinha, colocando-a para finalmente tomar o café da manhã que ele tinha preparado. Ele sorri  ao observá-la.

Meu céu. Minha linda menina.

Seu sorriso aumentou quando ele viu uma mensagem de Mingyu chegar, com ternas palavras de saudade. Fazia pouco mais de uma semana desde que tinha começado a ver Mingyu como um amante e não só como um amigo. Ele se comportou de uma maneira tão gentil que enchia o seu coração de uma sensação de saciedade. Ele estava cheio, cheio de amor.

Seungcheol se sentia confortável ao lado de Mingyu como não se sentia com ninguém.

Ele nunca imaginou que poderia ter esse tipo de contato com alguém. Nem essa atração tão magnética que o trazia para perto de Mingyu. Quando ele o beijava, Seungcheol ficava arrepiado e só de pensar nisso deixava suas bochechas rubras.

Esses dias Mingyu ligou todas as noites antes de dormir simplesmente para dizer boa noite. E, aos poucos, Seungcheol começava se viciar na sua voz. Um caminho sem volta, mas que ele estava disposto a arriscar.

Begin again | S.Coups × MingyuOnde histórias criam vida. Descubra agora