30. bittersweet

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🌼

Todas as vezes que eu olhei nos olhos de Mingyu, eu senti borboletas dançarem no meu estômago. E, dessa vez, não foi diferente.

Quando Mingyu abriu a porta, segundos depois que o seu hyung tocou a campainha, o seus olhos encheram-se de completo fascínio. A pessoa à sua frente, cujo os olhos brilhavam como estrelas, ele estava belíssimo, tão bonito como um doce poema de amor.

Seungcheol sorriu timidamente, bochechas logo tornando-se rubras por estar sendo olhado daquela forma, com tanta admiração. Mingyu tinha uma expressão quase fofa no rosto. Seus olhos estavam levemente arregalados, como se estivesse paralisado. Para falar a verdade, Seungcheol talvez tenha gostado bastante disso.

— Bem vindo, hyung. Você está... — Mingyu falou suavemente ao sair do seu transe momentâneo — Você está incrível.

Mingyu se afasta da porta para que Seungcheol possa entrar. Ele estende a mão para acariciar suavemente a sua bochecha e deposita um beijo alí.

— Você também está. — Seungcheol sussurra — Você sempre foi muito lindo.

Mingyu não era o tipo de pessoa que ligava demais para a aparência, mas como ele não poderia dizer repetidas vezes o quanto o seu namorado era o homem mais bonito que ele já viu em toda sua vida?

A verdade é que, naquela noite, Seungcheol tinha se empenhado um pouquinho mais do que o normal. Ele havia passado um tempo considerável decidindo entre a camisa branca de colarinho alto, o terno preto ou o suéter mais casual, mas ainda elegante. E, depois de muito tempo, ele sorriu suavemente ao ver que não estava nada mal.

Então essa era sensação revigorante de sentir-se realmente bonito depois de tantos anos? Que ótima sensação...

— Desculpe o atraso, o trânsito não estava bom. — Seungcheol murmurou, fazendo uma careta triste.

— Eu disse que podia te buscar.

— E eu disse que não queria te atrapalhar. — Seungcheol retrucou, dando as costas para Mingyu para finalmente encarar aquele lugar.

E perdeu o fôlego.

Talvez tenha sido porque a maioria das luzes estavam apagadas, exceto a fraca luz amarela que vinha da cozinha, talvez por isso ele não tenha percebido antes. Mas agora que ele deu de cara com tudo aquilo, ele ficou fascinado.

Era a primeira vez que ele estava na casa de Mingyu e ele, definitivamente, não tinha palavras para definir a beleza daquele lugar. Os móveis era sua grande maioria de madeira, mas também havia muitos móveis em preto fosco. A pouca luz deixava tudo ainda mais aconchegante.

Seungcheol olha através da janela e as luzes da cidade invadem os seus olhos. Eles estavam bem alto.

— Gosta da vista? — Mingyu se aproxima por trás, o abraçando suavemente pela cintura.

— Muito. Em que andar estamos?

— No último.

Seungcheol solta um suspiro, um pouco surpreso.

— É tudo muito... lindo. — Seungcheol sussurrou e, pogo em seguida, sentiu os lábios de Mingyu pressionarem contra o seu pescoço.

— Não mais do que você, hyung.

Seungcheol sentiu um arrepio percorrer o seu corpo, fechando os olhos para sentir mais uma vez. Então ele sentiu borboletas dançarem na sua barriga mais uma vez ao se lembrar que eles estavam sozinhos pela primeira vez. Não havia ninguém para atrapalhar, ninguém para impedir, não havia ninguém para quem eles precisassem fingir. Eles podiam ser eles mesmo um para o outro e Seungcheol meio que gostou muito disso.

Begin again | S.Coups × MingyuOnde histórias criam vida. Descubra agora