Após seu segundo ano, Jennie Kim chega em casa no verão e se vê apaixonada por sua nova vizinha gostosa, Lisa Manoban.
Acontece que as janelas de seus quartos estão voltadas uma para a outra e as duas meninas decidem se divertir um pouco com isso. T...
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Lisa não dormiu. Ela passou o resto do dia preocupada e andando de um lado para o outro, esperando uma batida na porta ou a chegada da polícia para prender a bisbilhoteira. Seus pais a matariam. Seulgi iria matá-la. Sua carreira no futebol iria por água abaixo. Tudo porque ela não conseguia controlar sua estúpida libido. Ela odiava pensar que sua intensa atração por Jennie acabaria por ser sua morte. Ela não teve coragem de ir até lá e se desculpar. Então ela esperou e esperou, mas nada veio.
As 5h, uma hora mais cedo do que costuma correr, ela finalmente saiu de casa. Ela não queria correr o risco de encontrar Jennie. Ela percebeu que a melhor coisa que podia fazer agora era correr. Fugir dos seus problemas. Então ela correu. E ela continuou correndo, com muito medo de parar. Ela correu mais longe do que nunca porque estava com muito medo de voltar para casa. Ela correu até não poder mais. Suas pernas cederam e ela quase desmaiou. Ainda assim, não era punição suficiente pelo que ela havia feito. Derrotada, ela começou a caminhar de volta para sua condenação. Quando ela se aproximou de sua casa, ela começou a correr novamente, correndo para dentro de sua casa e sem olhar para o caso de Jennie estar por perto. Ela correu escada acima, fechou e trancou a porta e certificou- se de que as cortinas ainda estavam fechadas.
Ela ficou sentada na cama de seu quarto por um breve momento e estava prestes a ligar para Seulgi quando ouviu a campainha tocar. Ela imediatamente congelou, muito apavorada para responder. Ela soltou um profundo suspiro e decidiu que era hora de encarar o que havia feito. Ela desceu as escadas e abriu a porta da frente. Ninguém estava lá, mas ela encontrou um bilhete colado na porta.
Abra suas cortinas.
Ela sentiu o sangue escorrer de seu rosto. Ela sabia que era de Jennie, mas não conseguiu fazer o que dizia o bilhete. Em vez disso, ela jogou fora e passou o resto do dia assistindo TV e tentando aceitar a negação do que havia acontecido.
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Na manhã seguinte, após sua corrida, ela voltou para casa e encontrou outro bilhete na porta da frente.
Abra suas cortinas. É o que você queria, não é?
Ela ignorou o bilhete mais uma vez.
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No outro dia, ela encontrou outro bilhete esperando por ela.
Tudo bem, se você não vai abrir suas cortinas, pelo menos me mande uma mensagem. Você me deve isso.
Lisa leu o bilhete algumas vezes e passou os dedos pelo número de telefone que Jennie havia anotado. Ela tinha adiado isso por tempo suficiente. Jennie estava certa. Ela devia a ela pelo menos uma mensagem.
