Kiara...7:25.São 7h da manhã, e eu já tô gritando com a Majú pra ela parar de desarrumar os brinquedos.
— filha pelo amor de Deus, bebê!— encarei ela que sorriu sapeca— vem, deixa eu te vestir.
Veio até mim e vesti uma roupa confortável nela, arrumei sua mochila ela ia lá pra Realengo passar fim de semana com os avós e os tios.
Conferi se tinha colocado tudo na minha bolsa e olhei a Maria sentada quetinha na minha cama, ajudei ela a descer e segurei sua mão.
Apertei a campainha do apê do Lennon, e ajeitei o cabelinho da minha nenê que brincava no meu colar de prata, a porta se abriu e encarei o Lennon, logo ele pegou a Majú no colo dando cheirinho.
— tá indo aonde?— perguntou —
— no hospital, hoje é sexta feira ainda, Frassetti!— bateu na própria testa e ri— bom, vou indo, oh tem tudo o que ela precisa aí, tá bom?
— tá certo, deixo ela na tua mãe primeiro né?
— isso— sorriu e beijei a bochecha da Majú— tchau meu amorzinho, gostosa da minha vida!— cheirei ela que gargalhou e fez tchauzinho—, tchau lenno!
— tchau Yaya!— sorri e dei as costas ajeitando meu vestido vermelho até o joelho apertadinho e de alça, senti seu olhar encima de mim, torci o lábio e pedi o elevador.
Peguei um táxi e fui pro hospital, cheguei e a secretária já foi logo me entregando um monte de papel, que no caso seria dos meus pacientes pra fisioterapia de hoje.
Agradeci e entrei na sala de fisioterapia já encontrando o primeiro paciente, ri nasalado olhando o Filipe e a Anna.
— oii meu amor, tá fazendo o quê aqui?— deixei um selinho na sua bochecha— oi Anna!
— oii— ela disse com um meio sorriso—
— cara meu pé deu mole de novo!— ri e olhei seu pé um pouco inchado—
— tá, só um segundo eu já olho teu pé tá?— fez joinha, vesti meu" uniforme" por cima do vestido, higienizei minha mão e olhei o mesmo— precisa ter medo não!
— Kiara!— me encarou —
— coloca aqui— bati encima da cama ele ajeitou esticando a perna, segurei seu tornozelo, ele mencionou fugir — olha aqui Filipe, se você fugir de novo, eu juro que quebro!— engoliu em seco— obrigada, tá sentindo dor?— assentiu.
Fiz uma massagem no seu pé e ele queixava de dor quase o tempo todo, tudo isso por ele não ter tomado cuidado com o pé.
Coloquei o negócio lá no seu pé pra poder melhorar mais rápido e sentei na minha cadeira giratória pra passar uma receita médica pra ele.
— Anna, ele tá morando contigo?— nem olhei pra ela—
— ao contrário!— percebi e olhei a mesma—
— cê fica de olho nele, caso ele for fazer alguma coisa esforçada com o pé.
— tá bom, mas ele vai ficar bem?
— claro que vai, é só tomar cuidado e prestar atenção por onde anda, né Filipe cavaleiro de Macedo Faria?
— é sim senhora!— ri nasalado negando com a cabeça—
— aqui oh— estendi a receita pra Anna— esse aqui ele tem que tomar duas vezes ao dia, de manhã e a noite, e esse só a noite pra poder dormir tranquilo sem dor, e essa pomada aqui, pra fazer a massagem conforme eu te mostrei, certo!— pegou o papel—
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Proíbido
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