Pɾҽϝáƈισ

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Música tema desta obra: O Fortuna, de Carl Orff, abertura da cantata Carmina Burana (escute no link acima).

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Quando às minhas mãos chegou uma brochura em capa dura, com a cópia de um manuscrito, eu já sabia haver ali um texto promissor e de sucesso. Eu só não sabia, porém, todo o caminho que teria de percorrer para chegar ao fim daquela história.

Assim que pude, avidamente iniciei a leitura e logo me deparei com dois famosos sítios arqueológicos: o de Qumran, na Cisjordânia; e o do Alto Egito, em Nag Hammadi (e esse, especificamente, é o que nos interessa).

Em 1945, um grupo de irmãos beduínos, escavando as falésias do Nilo, teria realizado uma descoberta impressionante: um cântaro contendo a biblioteca copta — e seus famosos 13 códices. Imaginava-se, contudo, o jarro destruído, porém, contrabandeado e escapando das autoridades egípcias, guardaria ainda em seu conteúdo um documento até então desconhecido.

Muitos anos depois, a existência de tal documento seria levado ao conhecimento do arqueólogo Domingos Casqueira, enquanto fazia escavações em Qumran. E assim, sem prévio aviso, Casqueira seria colocado na pista de uma descoberta possivelmente tão grandiosa quanto a do rolo de Isaías: o documento "Q"!

Nossa história, entretanto, começa muito à frente desse tempo, em São Paulo, mais especificamente à rua da Consolação, 9º andar, escritório da Editora Ravacini.

Boa leitura.
O autor.

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