Capítulo 11

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Após a pediatra voltar com o medicamento foi aplicar o remédio, mas o pequeno Jihan estava chorando e se esperneando por ser uma injeção, infelizmente não tinha outra solução, para a alergia dele só revolvia se o remédio fosse introduzido diretamente na veia. Com muita dificuldade a médica conseguiu aplicar o remédio e levou Jimin e seu filho para uma enfermaria onde o garotinho iria ficar a noite. No outro dia Jimin descobriu que não seria aquele dia que iria para casa, o filho precisou ficar mais dias internado devido a reação alérgica que ele teve que acabou afetando muito a saúde do pequeno.

— Vai trabalhar hoje, eu estou de folga e fico com ele aqui.

— Não Tae, não quero deixar meu filho.

— Jimin, você levou umas três advertências mês passado por atraso e falta, quer levar mais uma por não ir?

— Porque ele iria me dar uma advertência, estou com meu filho que está doente, não sei se você notou Taehyung. — Falou irritado com o amigo.

— Eu falei para ele que você iria hoje no meu lugar.

— Ai foi você quem prometeu sem me consultar, você que se vire com o problema que criou.

— Aish, que cabeça dura, vontade de socar sua fuça. — Revirou os olhos. — Vai pelo menos em casa e toma um banho, descansa um pouco.

— Tô bem aqui, e já tomei um banho.

— Desisto de você. — Sentou na poltrona que tinha ao lado da cama. — Me dá ele aqui coloco para dormir pelo menos.

— Obrigado. — Entregou o menino ao amigo.

— Você levantou os muros de novo, estávamos bem encaminhados... Se foi por conta daquele beijo, te prometo que nunca mais vai acontecer, e também não brinco mais com esse assunto.

— Não, foi eu quem beijou você. Não precisa se desculpar.

— Então vou escalar de novo o muro, não me derruba por favor, sou lindo demais para me machucar.

— Idiota. — Revirou os olhos. — Você fica mesmo ai com ele?

— Claro bocó, vai lá descansar ou trabalhar.

— Vou tentar ganhar umas gorjetas para pagar o hospital.

— Te ajudo, relaxa.

— Obrigado, qualquer coisa com ele nem pensa, só me liga.

— Some daqui, aqui tem um monte de médico, a última pessoa que vou chamar você.

— Tae, ele é meu fil...

— Eu sei que é seu filho, mas ele não está em casa, está em um hospital, se acontecer alguma coisa, são os médicos que vão resolver, não você. — Colocou o garotinho na cama. — Já disse para desaparecer daqui seu fedido.

— Tô fedendo mesmo? Não quero chegar no karaokê fedendo. — Falava cheirando a roupa, os braços e até as axilas.

— Que está cheiroso para o seu moreno da mesa 7?

— Vai a merda. — Mostrou o dedo do meio para ele. — Tô indo, cuide do meu filho, quando sair do karaokê volto para cá.

— Não, você vai para sua casa, vai dormir e amanhã você vem.

— Ok, vou para casa.

— Muito bem, até amanhã.

— Até amanhã coisa chata.

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