Karaokê

Capítulo 53

Jungkook finalmente desceu após seu avô e o namorado terminarem de conversar e se sentou ao lado do loiro para tomar café, ficaram ali um tempo vendo as fotos dele quando bebê e da família, depois do café Jungkook brincou com o Jihan no quintal, onde tinha um escorrego e um balanço, eles tomariam banho de piscina se a mesma estivesse limpa.

Enquanto os dois brincava, Jimin ajudou a avó do moreno a fazer o almoço, o avô de Jungkook ficou na cadeira de balanço assistindo os netos brincando, também jogaram alguns jogos de tabuleiro enquanto Jihan observava e aprendia os jogos. Após o almoço Jimin colocou o filho no banho, para tirar toda a terra que estava no garoto das brincadeiras, ele não era o único que estava coberto de terra e poeira, Jungkook também estava e aproveitou para tomar banho com a criança.

— Parece até que os dois são meus filhos. — Falava penteando os cabelos do moreno que o pediu para ele pentear.

— Eu só queria um cuidado do meu amor.

— Bobo, o Hannie estava realmente cansado de brincar... — Falou ao ver a criança adormecida na cama.

— Pior que eu também estou cansado.

— Acho que vou dormir um pouco também, você vem?

— Não, vou deixar você ai e vou ver como tá meu avô e ajudar em alguma coisa lá embaixo, depois eu volto para dormir um pouco.

— Tá bem amor.

Jimin deu um beijo rápido no moreno, o viu sair do quarto e se deitou ao lado do filho para tentar dormir um pouco. Quando Jihan acordou o que fez o loiro acordar também, já estava no fim da tarde e Jungkook estava dormindo ao lado deles. O Park deixou o rapaz dormindo e desceu onde os avós dele estavam e esperou o namorado acordar, quando Jungkook finalmente desceu, eles comeram um lanche da tarde e seguiram para a casa do Jeon.

— Onde está o... Como era o nome do gato mesmo?

— Suga, eu levei ele para a amiga da minha mãe, pensei que tinha te falado isso...

— Você o que? Jungkook, eu tinha falado que não era para levar, eu queria o gato... — Falou triste.

— Disse? Quando você disse isso?

— Ontem a noite.

— Acho que você disse em sonho, não para mim...

— Poxa, eu passei aquela noite inteira pensando nele largado na rua e você ainda me apronta uma dessas Dory?!

— Tivesse pensado nele a noite inteira com ele do seu lado, você quem rejeitou o pobre!

— Por um momento... — Bufou. — Bom, pelo menos ele está em um lugar seguro, né?

— É... Vamos jantar fora?

— Pode ser.

— Podemos ir no restaurante brasileiro, estou com saudades da comida de lá.

— Eu nem lembro da comida de lá.

— A melhor, depois da comida da minha mãe.

— Ela tá em casa? Poderia ir com a gente.

— Vou perguntar a ela e tomar um banho, fica a vontade, a casa é sua.

— É minha?

— Sim. — Deu uma piscadela para o loiro e subiu as escadas para o quarto.

— Papai, posso brincar com as coisas do Suga? Aqui não tem brinquedo meu.

— As coisas do Suga é? — Semicerrou os olhos em direção a escada. — Pode sim meu amor.