perfect soulmates | Bill Kaulitz

cap 47

Layla Lavigne

Não tive coragem de contar a Bill...mas eu sou simplesmente traumatizada com todos os sonhos que eu tenho.

Quando eu era pequena sonhei com meu pai atirando em sua cabeça... depois de alguns dias ele se matou. Ele atirou em sua cabeça, assim como meu pesadelo.

Nunca tive coragem de contar isso pra ninguém, sempre me culpei por isso, e sempre vou me culpar. Até meu último suspiro.

Eu estou preocupada, eu não posso deixar isso acontecer de novo... não posso perde-lo.

Isso não vai acontecer. Não pode. Não deve.

--Layla?--minha mãe entrou em meu quarto.

--filha...soube que teve um pesadelo.--a mesma falou se sentando em minha cama.

--sim...--falei cabisbaixa.

--foi só um pesadelo! Nada disso é verdade! não precisa ficar preocupada... Nada é real...

--sim--resmunguei. E minha mãe me deu um abraço apertado, e confortante.

--Layla, fale com Luca. Fale toda a verdade, nem que o machuque, pense em você, e em Bill. Luca precisa saber que você não pertence a ele.--a mesma falou

--eu já falei...mas ele não me escuta.

--fale com a alma. Grite. Berre. Repita! Se você não quer, você não quer, e ponto final. Ninguém pode mandar no amor.--a mesma falou se levantando da cama

--layla... não se culpe de nada. Nada foi culpa sua.--ela falou saindo do quarto. Parece que ela ler mentes...ou almas. Como ela sabe? Como????

--Layla! estou indo...hoje tem show e...--Bill falou entrando em meu quarto, e parou de fala assim que olhou para mim.

--ei...você ainda está pensando naquilo?...--Bill perguntou se sentando no chão

--se você quiser eu posso desmarcar o show!

--não! Eu estou bem.--falei olhando rapidamente para ele

--verdade?--o mesmo perguntou, e eu concordei com a cabeça.

--não se preocupe! Eu vou ao show. Estou com saudades de ouvir a banda.--falei e dei um sorriso

--...Layla...você realmente está bem?

--aaaahhh!! Estou! Que chatice, já falei pra não se preocupar, deixe de ser teimoso!

--prometa que vai ficar bem!--o mesmo falou com seu dedo mindinho levantando

--que brega-

--Prometa Layla!--o mesmo falou com um olhar bravo, que parece mais um cachorrinho com fome. De tão fofo.

--prometo... prometo --falei colocando o meu mindinho no de Bill, e dei um sorriso, e Bill fez o mesmo.

Me aproximei do mesmo, que estava sentando no chão, e subi em seu colo.

Bill abriu outro sorriso, um sorriso lindo, lindo...

Bill com seus olhos brilhantes, a ponta do seus nariz iluminada, como se ele tivesse com iluminador. O seu nariz fino, com traços perfeitos. Sua mandíbula desenhável. E seus cabelinhos para cima. Me olha com sinceridade e carinho.

Coloquei minha boca na dele, sua boca molhada e gostosa.

Tirei minha boca da dele, e Bill está com um sorriso meigo. Com seus dentinhos brilhantes, e suas bochechas vermelhas.

--você tá linda --Bill falou sorrindo

--eu tô parecendo um ET, que acabou de sair de um experimento da área 51, e você me vem com essa?--falei saindo de cima do mesmo

--bom, agora pode ir embora, você vai se atrasar! Precisa se organizar para o show.--falei abrindo a porta do meu quarto

--sim..sim--Bill falou se levantando do chão, atordoado, e ajeitando sua roupa.

--tchau Layla--Bill falou com seu sorriso meigo.

--tchauuu--falei sorridente

Bill saiu e eu fechei a porta, agora tenho que saber com que roupa eu vou...na verdade...o que eu estou pensando realmente! é como eu vou fazer Luca sair da porra do meu pé!

Eu sinto falta do antigo Luca. Ele realmente era legal...ele era companheiro! E meu melhor amigo, como ele pode fazer isso? Justo comigo?

Se bem que ninguém manda no coração. Ele não tinha como escolher... O coração que manda.

Eu queria o velho amigo Luca.

Nunca mais vamos ser amigos? Isso me faz querer chorar. Até não resta mas nenhuma gota de água em meu corpo.

Eu não queria perder Luca...mas não tenho escolha. Eu não a amo. Ele tem que aceitar!

Eu quero Bill. Somente Bill, nada, e ninguém! além dele. Bill é único, e ninguém, tirando Bill, conseguiria tira o seu lugar do meu coração, uma das coisas que eu tenho mais certeza! como se fosse a certeza de que todos nós vamos morre.