Prólogo

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CONTEÚDO A SER REVISADO










Prólogo


Miguel




Abro os olhos, sentindo a minha cabeça latejar de dor e a claridade cegar os meus olhos.

Puta que pariu! Que dor de cabeça dos infernos!

Sentindo-me um pouco zonzo e até dolorido pela posição em que dormi, me sento na cama, esfregando meus olhos e tentando me acostumar enquanto olho ao redor, meio perdido.

Mas o que diabos aconteceu na noite passada para eu estar nesse estado deplorável?

Levanto da cama, fazendo meus passos até a cozinha de forma automática, sentindo a minha boca seca e uma necessidade enorme de beber água.

Após encher um copo de água e sentir o líquido gelado deslizar pela minha garganta, eu olho ao redor, sentindo uma sensação estranha que eu não sei explicar. É como se... algo estivesse faltando.

Eu paro, me perguntando o motivo de ainda não ter visto minha Angel. A minha mente parece nublada e eu mal consigo me lembrar da última vez que a vi e como fui parar na cama.

Um alerta começa a soar na minha cabeça, e a passos largos, eu vou até a academia, esperando encontrá-la lá. Mas a porta está aberta e não há ninguém na sala. Eu respiro fundo, odiando essa sensação de não conseguir encaixar as peças da minha cabeça.

Eu subo as escadas, sentindo a casa estranhamente quieta e silenciosa.

Acho que nunca desejei tanto ouvir Angel murmurar como estou sendo egoísta como agora...

Ao chegar no quarto, não a encontro em lugar algum. Eu começo a pensar nas diversas teorias, no caso dela estar correndo perigo. Afinal, o que poderia ter acontecido nesse período de tempo que minha mente não consegue lembrar? Quer dizer... ontem pela manhã nós brigamos. Passei o dia fora tentando me distrair, mas eu não lembro de voltar para casa, no entanto... aqui estou eu.

O que aconteceu com você, minha Angel?

Começo a entrar em desespero, procurando o meu celular para ligar para ela ou tentar descobrir o que aconteceu. Ninguém teria coragem de entrar nessa casa e causar algum mal a ela, não é?

— TOBIAS! — Grito o seu nome, esperando que ele saiba alguma coisa.

Mas eu não obtenho retorno. Franzo o meu cenho quando lembro da última vez que isso aconteceu. Ela estava saindo pelas ruas com ele. Poderia ela, estar fazendo isso mais uma vez?

Eu suspiro de alívio quando a emergência do perigo passa, mas um outro sentimento invade meu peito. Um sentimento que eu preciso aprender a controlar muito bem, não quero ver ela assustada mais uma vez.

Apenas para ter certeza de que foi isso que aconteceu, eu mando uma mensagem para ela, perguntando se está tudo bem. Eu me sento na cama à espera da sua resposta, uma certa ansiedade crescendo em meu peito. Meus olhos passam pelo quarto de uma forma que antes eu nunca tinha feito, percebendo pequenos detalhes. Numa poltrona perto do closet há algumas bolsas vazias além de uma roupa que parece ter sido esquecida ali.

Aélis - Alerta Perigo! - Parte 2 (CRIMINOSOS EM SÉRIE)Onde histórias criam vida. Descubra agora