Cruel ⋆ sahyo

six.

Jihyo's pov

Era inacreditável.

Inadmissível, acho que essa palavra era melhor para definir essa situação.

Foi tudo tão rápido, de repente o elevador se apagou e provavelmente despencou por um andar, eu nem ao menos pude terminar meus xingamentos, eles acabaram virando fragmentos em meus pensamentos, eu estava meio tonta, mas consegui me agarrar na barra de metal que tinha no elevador, meus joelhos ficaram tão fracos na hora da queda que se dobraram, mas eu consegui me sustentar para que não caísse, usei tanta força que meus braços e minhas mãos estavam doendo.

Mas minha secretária não teve essa sorte.

Ela levou a pior nisso.

E agora estávamos presas em uma lata de metal enorme com uma merda de luz fraca.

Minatozaki caiu instantaneamente, e quando a luz de emergência reacendeu, eu há vi no chão, gemendo de dor, seu celular também caiu, perto dos meus pés, eu quase pisei no pequeno quadrado brilhante no chão.

Sana não se levantou, quando o elevador parou de cair e se estabilizou, ela continuou no chão, com as mãos apoiadas nele e sua cabeça abaixada.

— Minatozaki? — Chamo seu nome, ela parecia paralisada naquele local.

— Hum? — Ela nem se quer formulou uma palavra decente para me responder.

— Você está bem? — Ela se mexe no chão, mas nada que demonstre que ela irá se levantar.

— Eu só... Tá doendo Srta. Park... Meu joelho... Eu bati com ele no chão com muita força... Eu tomei um susto quando o elevador caiu... E acabei me machucando.

Isso não uma era encenação.

Eu me solto da barra de metal, ponho minha bolsa em meus ombros, e respiro fundo e me abaixo para pegar seu celular que estava perto dos meus sapatos, não sei como, mas ele não aparentada estar quebrado. O que era bom.

Então eu apenas enfio ele na minha bolsa, Sana parece tão desnorteada que nem notou o que eu fiz, espero que não se importe, quando sairmos eu irei devolver, então eu chego mais perto dela. Toco em seu ombro, tento parecer o mais empática possível fazendo isso, mesmo que não seja meu forte, eu realmente me sentia mal por ela daquele jeito. Ela olha para mim, seus olhos brilham com o reflexo da pequena luz amarela em cima de nós, eles parecem asustados, mas ao mesmo tempo transmitem dor, meu coração se aperta um pouco com isso.

Nem sempre eu sou apática a tudo em relação a outras pessoas como todos pensam.

Pode não transparecer, mas sei que ela está desconfortável, sei que está com dor e provavelmente envergonhada com tudo isso.

Então eu vou ajudá-la, claro que dá minha forma.

— Vem se apoia em mim.

Eu me abaixo um pouco, botando minhas mãos em seus ombros, levanto a sua bolsa, que está quase caindo do seu ombro esquerdo e ajudo ela a se levantar, sua mão direita se segura em meu antebraço quando levanto ela do chão.

— Obrigada Srta. Park.

Ela tenta se desvencilhar de mim mas sinto como se ela fosse cair, ela parecia tão frágil em meus braços, tinha medo de soltá-la e ela quebrar, então mantenho meus braços em sua volta, não sei se ela gosta disso, nesse momento tudo que ela demostra é dor.

— Onde você se machucou? — Eu tento olhar mas... Estava escuro demais.

Tenho que melhorar essas luzes de emergência.