thirty three.

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Jihyo's pov

Acordo sentindo um grande vazio ao meu lado, passo a mão pelos lençóis e então me lembro que Sana não veio comigo para casa, eu estava sozinha, ela escolheu ir para sua casa com a desculpa de não usar minhas roupas novamente.

Mas ela estava certa, isso é arriscado, eu não estava tão sóbria assim ontem… Deus, o que eu fiz com ela enquanto ela atendia Momo…

Eu não vou beber tequila assim de novo. 

Quis parecer forte, afinal Sana estava uma pilha de nervos, o problema é que eu também estava, super nervosa, apresentar ela assim formalmente como minha namorada… Mas deu tudo certo, tudo foi perfeito.

Chaeyoung e Nayeon gostam da Sana e isso era fácil de se notar, Jeongyeon também gosta de Sana, mais ontem ela estava particularmente com raiva de mim, não a culpo, fui bem estúpida ao esconder dela, por mais que Jeongyeon me de nós nervos, ela é sim minha amiga, deveria ter dito a ela.

Me sento na cama e a ressaca termina de me destruir, minha cabeça dói. A claridade queima meus olhos e eu sinto um grande enjoo ao balançar minha cabeça. O que resulta em uma corrida até o banheiro e me abaixar ate ficar de joelhos pondo tudo para fora no vaso sanitário.

Vomitar depois de uma ressaca nunca foi tão humilhante quanto agora, talvez eu devesse diminuir bastante o ritmo na hora que bebo. Eu busco minha toalha e tomo um longo banho, escovo os dentes e penteio meu cabelo saindo do banheiro. 

Não sei o que usar, não sei o que dizer, não sei como agir perto das amigas de Sana, minha simpatia está limitada a um grupo pequeno de pessoas e as vezes eu limito ela apenas a Minatozaki. 

Não sei como esse almoço será, mas sinceramente estou totalmente nervosa… Mas algo ainda me incomoda, Momo contou tudo tão fácil assim? Ela já escondia isso, mas ontem simplesmente deixou escapar? Era bem estranho e eu não acredito nem um pouco nisso.

Porém, antes de pensar nisso preciso me arrumar, olho para o relógio, ainda são quase seis da manhã, estou basicamente atrasada. Preciso estar lá as sete e leva algum tempo da minha casa até a empresa.

Busco meu celular nos lençóis da cama e o acho, ligo ele e sem pensar duas vezes disco o número de Sana.

Jihyo? Tudo bem? — Ela não pareceu sonolenta, sua voz não está rouca, então sei que ela já estava acordada.

— Sana, está sim… Vou me atrasar um pouco hoje.

Aconteceu algo?

— Não, eu só perdi a hora, já são seis, eu deveria estar saindo de casa, não precisa chegar cedo já que vou me atrasar, espere mais um pouco…

Ah certo… Hm… Jihyo?

— Sim? 

Está nervosa?

— Ah… Um pouco talvez, sou meio difícil de agradar as pessoas. — Digo sentindo minha cabeça doer, vou até a cômoda e busco uma aspirina dentro da gaveta.

Não diga isso, elas irão amar você.

— Isso você ainda não sabe.

Claro que sei, agora se arrume, quer que eu leve algo para comer? Vou levar seu café no copo vermelho de sempre.

Eu amava aquele copo, Sana comprou ele na primeira semana de trabalho comigo e agora eu só bebo café se for nele, mesmo ela me odiando naquela época, eu vejo isso como um pequeno presente.

— Um bolinho talvez? Estou morrendo de fome… — Fecho a gaveta sem achar o remédio.

Está de ressaca? Sentindo dor? Posso levar um remédio também…

Cruel ⋆ sahyo Onde histórias criam vida. Descubra agora