forty one.

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Sana's pov

Acordo com Sakura me cutucando. Eu e Jihyo acabamos dormindo, enquanto conversamos sobre muitas coisas, nós duas deitamos na minha cama e por mais que ela seja pequena, Jihyo me abraçou, suas mãos envolveram minha cintura e ela se posicionou atrás de mim, me contou sobre várias coisas que aconteceram enquanto eu não estava lá.

- Seu pai está quase acabando de fazer o jantar. - Sakura sussurra.

- O que? - Eu levantou a cabeça confusa.

- Shh! Vai acordá-la. Vem aqui.

Eu me desvenciliei de Jihyo, tirei suas mãos de mim e me levantei seguindo Sakura até o corredor.

- Papai fez o jantar? Mas eu disse que ia fazer.

- É, mas vocês duas dormiram, eu disse que te acordaria e ele quase brigou comigo por isso, então ele saiu e voltou cheio de bolsas. Agora está lá na churrasqueira assando uma carne.

- Meu Deus, isso-

- Ele ficou animado por você estar parecendo feliz de novo.

Eu acabo sorrindo ao ouvir isso.

- Vou acordá-la e vamos descer.

- Ótimo, Kaito está com saudades... - Ela diz já andando pelo corredor.

Eu me viro abrindo a porta com cuidado, vejo Jihyo sobre minha cama, ando até ela e me deito novamente ao seu lado. Ela está encolhida, sua cabeça está sobre o travesseiro e alguns fios de cabelo estão sobre seu rosto, eu levo minha mão e os tiro, faço um carinho em sua cabeça e vejo ela se mexendo mas ainda assim não acorda. Ela parece tão calma, está tão bonita e eu sentia tanta falta de vê-la assim.

Me encolho ao seu lado, me abaixo até estar deitada junto a ela, levo minha mão até a sua cintura chegando mais perto, então chego meu rosto perto do seu, dou um beijo em sua bochecha, então outro perto da sua boca, e Jihyo aos poucos começa a se mexer.

- Amor, acorda. - Eu digo dando um beijo em seu ombro, então outro na curva do seu pescoço, mesmo ela usando aquela blusa não me impediria de beijá-la. - Meu pai está nos esperando para jantar, e minha mãe já chegou.

Ela abre os olhos piscando algumas vezes, eu não penso muito, vou em sua direção e beijo seus lábios, Jihyo parece perdida no começo mas não demora muito, ela me envolve, suas mãos seguram meu rosto, e quando o beijo começa a ficar intenso demais eu me separo.

- Temos que descer...

- Me beija de novo? - Ela pede e eu não posso negar, Jihyo dessa vez envolve minha cintura, nossas bocas se tocam novamente e dessa vez eu sinto sua língua em minha boca, Jihyo me beija devagar e então depois de alguns segundos para. - Você podia me acordar assim sempre... - Ela sussurra.

- Se eu te acordar assim sempre, vamos nos atrasar sempre, agora levanta, meus pais estão nos esperando.

Eu digo vendo um sorriso em seu rosto, quando me levanto estendo a mão e Jihyo a agarra imediatamente.

⋆⋆⋆

- Sana demorou anos para aprender a andar de bicicleta...

Meu pai contava mais uma história vergonhosa minha para Jihyo.

- ...Ela parecia ter dois pés esquerdos, sempre que subia na bicicleta ela caia quase que imediatamente.

É verdade, eu até hoje sou péssima, depois da minha última queda nunca mais andei de bicicleta.

Meu pai e Jihyo estavam sentados juntos no sofá em minha frente, ambos tinham uma garrafa de cerveja na mão e estavam rindo um para o outro, Jihyo gargalhava de cada história minha que ele contava e por mais que elas fossem vergonhosas eu torcia para que ele contasse mais uma, apenas para continuar ouvindo sua risada e vendo os dois juntos.

Cruel ⋆ sahyo Onde histórias criam vida. Descubra agora