forty six.

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Sana's pov

— Você vai o que? — Momo praticamente grita ao ouvir minhas palavras.

— Vou pedir Jihyo, nossa chefe Park Jihyo em casamento. — Digo calmamente.

— Espera, tá falando sério, Sana? Sério mesmo?

Eu reviro os olhos.

— Me deixa pelo menos entrar, não quero repetir isso outra vez no corredor.

Ela dá espaço e eu entro me sentando no sofá. Momo caminha em passos apressados e se joga ao meu lado.

— Você. — Ela aponta para mim.

— Eu?

— Você vai pedir ela em casamento.

— Sim,  eu vou, e eu e você vamos sair para comprar a aliança de noivado, isso se você parar de nos atrasar.

Momo sorri.

— Era isso então? porque não me disse logo?

— Jihyo estava o tempo todo do meu lado, eu não podia simplesmente dizer isso, ela provavelmente ouviria.

— Vai mesmo fazer isso?

— Sim.

— Mas você tem certeza? Vocês estão juntas a menos de um ano e-

— Momo? Acha mesmo que eu tenho alguma dúvida sobre isso? — A interrompo.

— Não, eu só sou sua melhor amiga. — Ela suspira. — Quero que você tenha certeza que está fazendo a escolha certa.

— Jihyo não desistiu de mim nem quando eu fugi, ela resolveu tudo, Momo, e ainda foi lá no Japão me buscar. Essa é a escolha certa, Jihyo é a escolha certa, eu nunca amei ninguém como eu amo ela.

Ela se levanta.

— Então vamos, vamos comprar a aliança da Srta. Park.

Eu me levanto sorrindo, Momo vai até o seu quarto e volta com uma bolsa e as chaves do carro, então saímos de sua casa.

⋆⋆⋆

— Sana, será que dá para você parar de apertar o meu braço. — Minha amiga dizia enquanto eu puxava ela pelo shopping tentando desviar das pessoas no caminho.

— Eu disse para Jihyo que não demoraria, já estamos aqui a  três horas.

— Você não gostou de nenhuma aliança, Sana, por que não voltamos outro dia? — Questionou.

— Não aceito isso, quero uma aliança hoje! — Momo bufa.

— Você vai pelo menos me deixar explicar para Mina o porquê não passei o final de semana com ela?

— Claro que não, não quero que ninguém saiba disso.

— Vou ter que mentir por sua causa?

— Vai.

Momo suspira derrotada.

— Por que não vamos na Graff?

— Eu nunca comprei nada lá.

— Nem eu, tem uma primeira vez para tudo, agora vamos.

Momo passa na minha frente e agora quem me puxa é ela.

— Vai ser a última loja, Sana, depois vamos embora.

— Mas-

— Sem “mas”, seu celular já tocou umas trinta vezes, daqui a pouco Jihyo aparece te procurando junto da polícia.

Cruel ⋆ sahyo Onde histórias criam vida. Descubra agora