Capítulo vinte e quatro.

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Outra notinha da cuzona aqui:

É galera, aparentemente acontecimentos malucos e uma vida com tempo livre curto é o evento canônico de todo escritora. Claro, meu sumiço tá somado junto com a vagabundisse mas vamos fingir que o único motivo é minha vida corrida. Fiquei um bom tempo sem entrar no aplicativo, não conseguia escrever por conta do estresse e toda vez que tentava sentia que os personagens pareciam bonecos sem personalidade — ainda sinto isso — porém eu vou entregar isso ae msm e suave. As vezes chegava a notificações pelo e-mail de vocês comentando sobre a fanfic ou perguntando de mim e a única coisa que passava na minha cabeça era aquele vídeo do bolsonaro "daqui a pouquinho eu vou responder todo mundo tá ok? Só vou tomar um café. Valeu, Um bom fim de semana a todos aí". Eu poderia só postar o capítulo como se eu não tivesse desaparecido por meses mas acho que seria muito otário da minha parte. Sinto a necessidade de me desculpar por simplesmente não dar sinal de vida. É só isso mesmo. Mwua 😘

﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏ 🦆💕

— Correta na teoria, senhorita, mas na prática você é terrível. — Faço um som indignado com a ousadia do loiro.

— Como assim terrível? Eu fui muito bem da última vez. — Pontuei e ele negou com a cabeça.

— Não foi proposital e você quase se matou, lembra? — Afundo minhas costas nos travesseiros apoiados na cabeceira e suspiro.

— Isso não anula o fato de que eu consegui. — Kento estreita os olhos.

— Certo, te darei o crédito por isso. — Ele cruza os braços. — Mas também não anula o fato de que você quase se matou, então vamos tentar de novo. — Me arrumo na cama e respiro fundo. — Fique tranquila. — Eu fecho os olhos.

— Libere. — A voz dele é suave. Uma sensação quente passa pelo meu corpo.

— Segure. — Meu tom é o mesmo que o dele. Tento manter aquela corrente pelo meu corpo.

— Respire. — Solto todo o ar dos meus pulmões e abro um pouco os olhos para ver se consegui. Vejo Kento com uma expressão satisfeita no rosto.

Aquele mesma sensação que senti no jardim volta ao meu corpo. É relaxante e agora entendo o porque de eu não ter surtado na primeira vez.

— Como se sente? — Minha mente parece flutuar e todas as dores do meu corpo somem.

— Maravilhosamente bem, parece que não tenho nenhum machucado ou preocupação no meu corpo ou mente. — Inspirei fundo e fechei os olhos, o ar dos meus pulmões parecia dançar dentro do meu corpo.

— Não exagere muito. — O tom dele ficou um pouco preocupado. — Alguns feiticeiros já ficaram viciados nessa sensação de tranquilidade.

— E o que aconteceu? — Perguntei por educação, eu não estava me importando nem um pouco.

— Morreram. — A realidade invade minha mente e eu abro os olhos. — O corpo enfraquece pois precisa produzir uma quantidade de mana fora do normal. Consequentemente ele acha que essa é a prioridade dele e deixa de cuidar de outras coisas importantes. — Kento parecia levemente divertido com minha rosto de espanto. — Falência dos órgãos. Mas fique tranquila.

— E tem como? Você simplesmente jogou uma informação assustadora na minha cara. — Meus dedos ainda brincam com aquela mana. — Passar uma dor infernal ou correr o risco de morrer? Eis a questão. — Um sorriso leve beirou seus lábios normalmente retos.

— Você não precisa se preocupar com isso. — Ele se sentou na beirada da cama. — Isso acontece quando você usa uma quantidade absurda de mana por um período de tempo bem longo. Meses ou até anos se duvidar.

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⏰ Última atualização: Sep 29, 2023 ⏰

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