Capítulo 2: Pânico a bordo

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Asami deu uma última olhada na figura antes de sair da sala. Com seu cabelo preto bagunçado, seu jovem marido mal se projetava sob os lençóis, dormindo tão profundamente que nada parecia incomodá-lo. Ele nem estava roncando. Ele abriu a porta pela metade e cumprimentou Kirishima e Suoh com um aceno de cabeça enquanto pegava o café que sua secretária lhe entregou. Ele iria trabalhar de casa naquele dia, não poderia abandonar Harry decentemente em um lugar desconhecido, em uma cidade desconhecida, em um país desconhecido. Mesmo que o desejo de fazer cócegas no pequeno moreno estivesse lá. Desde que ele tinha visto aquele fogo despertando em seus olhos verdes, ele queria vê-lo brilhar de novo e de novo. Porém, ele sabia que sendo muito provocador, a relação de confiança não necessariamente seria estabelecida. Ele permaneceu na corda bamba. Sentou-se em sua escrivaninha, uma sala bem iluminada, mas sóbria. Ele tomou um longo gole de café e ouviu Kirishima lhe dar as últimas notícias. Nada surpreendente... Bem, sim. Mas primeiro, o trabalho de pressão. Suoh foi instruído a fazer compras e os dois homens começaram a digitar, assinar e telefonar. Tempo em um balé concedido pelo hábito de um esforço de concerto.

-Asami-sama. Talvez ele devesse ser acordado agora.

Kirishima se culpava por não ter pensado na desnutrição que o marido de seu mestre claramente sofria, tornando os efeitos da droga mais poderosos. Ele está realmente preocupado por ter feito algo errado, sabendo que, se tivesse feito, já estaria morto. A criatura não teria permitido tal coisa, ele estava bem ciente disso. Asami assinou mais um documento, ele abriu um novo clube na região de Hokkaido.

-Ele está acordado. Eu sinto.

-Oh.

Asami mal se abstém de sorrir para aquele 'oh'.

No quarto, Harry finalmente acordou sim. Mas ele não ousou se mexer. Ele estava nu, em uma cama, em um lugar desconhecido, mesmo que provavelmente na casa do marido... Marido... Ele havia se casado... Mas o que diabos ele fez?! O que estava passando pela cabeça dele?! Ele se escondeu sob os lençóis macios, muito macios, nunca tinha percebido isso e se afogou no cheiro de Asami. Ele havia enlouquecido. Completamente louco para aceitar o que ele havia aceitado.

Ele sabia que o cansaço podia pregar peças, mas não tanto! Ele se sentou, os lençóis caíram ao seu redor. Ele estava sozinho, pelo menos enquanto se castigava por suas besteiras. No entanto, nem por um segundo ele conseguiu ter medo. Ele passou a mão pelos cabelos e decidiu se levantar. Não era ficando na cama que ele daria um jeito de colocar a vida em ordem. Exceto...

Onde estavam suas roupas?! Ele se levantou com relutância, não tranquilizado pela ideia de que tinham o visto em sua forma mais simples. Mesmo que já tivesse sido feito. Sem dúvida, Asami tinha tirado suas roupas. Abrindo o camarim, seus olhos se arregalaram em choque com a quantidade de roupas ali.

-Ele pensa que é um Malfoy ou o quê?

Porque Harry estava convencido de que seu 'inimigo' da escola, Draco Malfoy, que era um loiro rico e arrogante, deveria ter um armário desses em sua casa. Ele notou uma nota em uma das prateleiras, agarrou-a para lê-la. Asami comprou roupas para ele depois de jogar fora as velhas. A última parte não surpreendeu mas... Porque é que os mais velhos compravam tantos?! Hesitante, ele finalmente pegou uma roupa completa e procurou o banheiro. O tamanho o lembrou do banheiro dos monitores ao qual ele teve acesso durante o Torneio Tribruxo. Em vez disso, ele foi para o chuveiro e conseguiu fazê-lo funcionar. Um quarto de hora depois, ele finalmente estava vestido e um pouco mais seguro de si. Ele finalmente saiu da sala, tentando ouvir algum som. Ele caminhou por um corredor para acabar em uma enorme sala de estar.

- Nossa... Então aí...

- A gente se acostuma.

Harry pulou bruscamente e se virou para a pessoa que acabara de falar. Obviamente Asami que estava olhando para ele com satisfação.

E ao nascer do sol. [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora